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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Fizeste-me

 



Fizeste-me cântico em versos de vidro
na imensidão  do cosmos onde fulgura 
toda a exatidão do belo. 

Tudo parece imutável na plenitude 
serena dos astros e na ausência visível  
do turbilhão efervescente dos magmas.

Mas tudo é um poema em incandescência.

Deixa-me que me transporte para a
serenidade inalterável da luz das memórias
onde me esperará uma sinfonia de estrelas
na imaterialidade dos Tempos.


Manuela Barroso