NATAL
No  cume branco das madrugadas
Enquanto  descia lenta  a neblina
Subiam saudades redobradas
De quando eu ainda era menina.
 
Um cheiro mole, espesso a nevoeiro
Atravessava lento o pinheiral
Peneirando sobre o musgo primeiro
Depois na minha árvore de Natal
 
Trazida em festa e a solenidade
Com que sempre se celebra o Amor.
O presépio nascia na  verdade
  
Com aquela  inocência sem idade
Onde  nos acaricia o calor
Que devia envolver a humanidade.
 
 
Manuela Barroso
Queridos e queridas
Amigas
Mais que nunca
cumpre-nos que dar testemunho de um Menino que nascendo se fez Homem em tudo
igual a nós, tudo pelo Amor - que ainda não compreendemos nem seremos capazes de
imaginar tal dimensão-de Deus Pai.
Numa sociedade onde
cada vez  mais apóstata, há valores - mesmo de outros credos religiosos-
que fazem parte da nossa cultura e se vão perdendo.
É na comunhão deste
verdadeiro espírito natalício que desejo a todos
Um Santo e Feliz Natal!

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