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Atravesso a floresta do Tempo.E não encontro árvores nem folhas, só Vazio.
O Espaço matou as notas musicais que se despreendiam da alma.
O eco perdeu-se na imensidão do Tempo.
E volto-me para o Espaço e não me encontro...
O Tempo não deu tempo para me encontrar.
Quis sair , deixando este Espaço, fugindo ao Tempo.
E não os acompanhei na sua vertigem.Pensei parar. O Tempo fugia.
Pedi ao Tempo para ficar.
E o espaço tornou-se um vazio onde me perdi...
Esperei pelo tempo, onde as notas musicais se diluiam...
E num mundo abstrato, procurava algo concreto , palpável...Tudo se diluía no Tempo.
A realidade refletia-se agora na imaginação.
E agora o Espaço era irreal.O Tempo, irreal.
Perdi-me de mim, das referências musicais e folhas das árvores
Perdi-me do que julgava ser o abstrato e o concreto...
E o Espaço ficava cada vez mais distante das memórias feitas de imaginação...feitas com imaginação...feitas de abstrações...
E vagueei pelo tempo infinito, percorrendo o espaço vazio que fica para além do tempo...
E com tempo, aprendi a conquistar espaço, espaços...
...que agora ficam cheios de Tudo
...e agora a imensidão do Universo é um Vazio Enorme, imenso de tudo, de tanto!
E de repente, uma espécie de vazio cheio de Tudo prenche o meio vazio de mim.
E encontro-me.
Agora...
Aqui...
Ah! Mistérios do Universo!