Deixem soltar os respiros das flores.
Há vagas de alegria nas sedas que me
fogem das memórias e palavras que
morrem de saudades.
Há delírios nos sonhos que emudeceram
e torpedeiros que matam a primavera do
meu tempo.
Deixem passar o pólen,
deixem que sejam as abelhas
a fazerem a guerra.
Só quero o mel que me resta ,
abraçar o mundo,
sorrir como as crianças.
fazer da vida uma festa.
Manuela Barroso
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