Cansam-te as sombras que se enrolam
e colam ao teu
corpo.
Acende-se a luz que
entristece e perturba
o teu sossego e
ilusão, oprimindo o silêncio
nesta absurda
inquietação.
Passeias-te em
fragmentos de saudades
penumbras e clarões
de alegria,
nesta poeira tão
incerta, fugidia.
Nos lábios da
manhã fazes sorrir os olhos
nos espinhos
agrestes da rua.
Acompanhas o rio de
luz no espaço do teu dia.
Desaparecem os
oásis indistintos de sonhos
e um rebanho de
solidões principia.
Manuela Barroso
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