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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Ouve

 


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Ouve o berço onde se move a transparência branca 
e o aroma materno
de uma estrela em flor.
Extasia-te no júbilo da discreta harmonia
das mais íntimas flores,
do eco mais longínquo  e secreto
pulsando  em uníssono  nos confins das galáxias.
Pasma com a imensidão infinita
que trazes na alma
escondida na pequenez do mundo do teu peito.

Reencontra-te na neblina rosa do bosque.
 

Manuela Barroso

 


4 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida amiga Manuela!
"Extasia-te no júbilo da discreta harmonia das mais íntimas flores"
É de uma sensibilidade e beleza extraordinárias seus versos.
Cada vez mais a poetisa se esmera em nos infiltrar nos patamares da essência da poesia.
Pergume francês da melhor estirpe seu poema.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos com carinho

Olinda Melo disse...

Uma imensidão infinita que não nos cabe
no peito, mas que transcende a nossa Alma,
e a nossa capacidade de sentir e de amar.
Sons que nos vêm do berço e que convidam
os nossos ouvidos a escutar.

Belo poema, querida Manuel, de uma suavidade
imensa.

Beijinhos
Olinda

Graça Pires disse...

Reencontrei-me contigo no bosque para escutar as tuas palavras e ficar espantada com a imensidão infinita que trazes na alma escondida na pequenez do peito. Tão belo!
Desejo que estejas bem, minha querida Amiga Manuela.
Uma boa semana.
Um beijo.

.dealer disse...

Olá Manuela a tua poesia desassossega-me deixa-me um amargo de boca quando te leio porque dás-me a sensação que não fiz nada daquilo que devia fazer Um beijo