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domingo, 12 de abril de 2015

Deste mudo




Deste mudo cais donde embarco
só o silêncio das amarras me prendem
aos grilhões dos porões de navios naufragados

Só consinto as tatuagens das margens
no ventre das mãos ausentes de flores orvalhadas

Desço ao coraçáo das águas
e mergulho no bálsamo verde
dos limos numa graciosa contradança
...


Manuela Barroso, in "antologia conVida", Bárbara Editora