Agora sinto-me assim. Dividida. Uma espécie de nostalgia que vem não sei donde nem sei como, mas que corrói lentamente este bocado de peito como um ácido que teima em querer ficar!
As paisagens da minha infância, alongam-se no tempo e fica apenas uma boneca de trapos perdida no espaço da vida.
Procuro fugir, recordando a majestade do arvoredo compacto dos meus espaços, mas as folhas largas dos plátanos transformam-se na minha mente em rochas impiedosas, compactas, duras e distantes , antes admiradas pela sua robustez granítica!
...E a imaginação vagueia...e fujo de mim própria!
Então, procuro refúgio, qual ovelha perdida, num sítio onde não seja fácil encontrar-me!
...E fico à espera que nasça um novo dia!
Boa noite!