O tempo vai correndo mansamente! Ora se passeia por entre os labirintos da nossa mente,perdendo-se na imensidão do nosso cérebro, ora fica entediado pela monotonia e parte a galope atrás do corropio desta vida , qual buraco negro onde se escondem o tédio ou a vertigem...
E nesta sensibilidade temporal, o nosso estado de alma procura adaptar-se a esta dualidade...
...E pensamos no tempo como uma existência objectiva, que nos condiciona com o tic-tac do relógio , escravizando-nos! E somos os "robots" que começam a fugir do próprio tempo!
Tempo...Aqui...Agora...
E depois?!
Os olhos ficam pregados ao Infinito tentando aquietar a alma faminta numa constante convulsão
linguística : Como? Porquê?Quem sou? O que sou?...E depois?
E a voz do silêncio eleva-se no segredo do peito, os olhos lêem o silêncio da alma...e é no silêncio que encontro o caminho que me leva à paz,à quietude,à serenidade...porque mais além estará algo inatingível que fará parte de mim e por isso me completa!
Porque somos parte do Infinito!