Deste mudo cais donde
embarco
só o silêncio
das amarras me prendem
aos grilhões dos
porões de navios naufragados
Só consinto as
tatuagens das margens
no ventre das
mãos ausentes de flores orvalhadas
Desço ao coraçáo das águas
e mergulho no bálsamo verde
dos limos numa graciosa contradança
...
Desço ao coraçáo das águas
e mergulho no bálsamo verde
dos limos numa graciosa contradança
...
Manuela Barroso, in "antologia conVida", Bárbara Editora
10 comentários:
Belíssimo poema querida Manuela e a imagem é fabulosa. Um dueto esplêndido. Amo ler-te querida
O lirismo dos teus versos é inspirador e envolvente.
Um ótimo domingo
Beijos pra você amada
(^‿^)✿
Coucou et merci chère Manuela
Que cette publication est belle !
MERCI BEAUCOUP
✿ ✿ ✿ Je t'embrasse FORT ! Bon lundi !
Linda construção na fina inspiração nestas dores que o mar testemunhou.
Um belo trabalho Manuela.
Há que aplaudir sua arte e ilustração.
Feliz Pascoa amiga e feliz Primavera com belas flores nos seus caminhos.
Carinhoso abraço de paz e luz.
Bela expressão poética; profunda como os fundos marinhos.
Beijos
SOL
Já dizia Mark Twain que importante é o dia que nascemos e mais ainda quando descobre-se porquê...
Esse 'descer das águas' é possivemente uma forma das descobertas.
Bonito,Manu
Olá, Manuela.
E lá no coração das águas o reencontro com o próprio coração.
bj amg
Olá cara Manuela, mais um regresso :)
Lindo poema e dizer-lhe também que recebi e ouvi o que me enviou via email!
Grato!
Bj
OI MANUELA!
UM TEXTO LINDO E UMA IMAGEM QUE O VALORIZA, LINDA TAMBÉM.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Em águas revoltas, soltam-se ais poéticos...
Belo!
Bjo, Manuela :)
um belo poema onde também comungo quando diz "deste mundo cais" porque a vida é sempre um cais onde embarcamos e onde chegamos....
:)
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