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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Que caminhos...



Que caminhos são estes que se abrem
Dentro de mim sem sentir?
Que forças me arrancam do peito
Esta fome de partir?
Para onde vou?
Donde venho?
E onde pretendo chegar?
E esta luta constante
De procurar e buscar?
Porque não cais, coração,
Dentro de tão pequeno peito?
Porque saltas sem parar?
Não!
Para tal foste eleito!

Abranda a correria
Vais a tempo de chegar
Embora o tempo te fuja
Não corras! Vai devagar!
Olha que a vida é amor
Ternura, contentamento
Dá-me a mão, quero o calor!
Dá-me a paz deste momento!

 Manuela Barroso, In "Inquietudes" Edium Editores

                                                                             







17 comentários:

Bob Bushell disse...

Beautiful poem and the photo of the two people, wowee.

Anónimo disse...

Um coração que ama sabe com exatidão qual caminho deve seguir pois o amor que é um nobre sentimento o levará sem pressa ao encontro do outro coração que já estão conectados pela alma
Belíssimo momento poético minha amada amiga.
Muitos beijinhos para ti Manuela com minha elevada estima

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Manuela
Uma imagem muito sugestiva que só antecipar versos tão fortes...
Bjm fraterno

Unknown disse...

Bom dia
A vida é assim.Uma corrida em busca do amor e da felicidade.
Existem momentos que me parece que a encontramos, mas quase não lhe sentimos os cheiros porque a vida não pára nessas horas.

Poesia para repensarmos os conceitos de felicidade.

Ana Bailune disse...

Lindíssimo...
A vida exige olhares mais demorados!

Ana Bailune disse...

Lindíssimo...
A vida exige olhares mais demorados!

SOL da Esteva disse...

Os Caminhos abertos são as rotas que caminhamos a cada momento no sentido da Divindade da Alma.
Salta, coração, que o Amar está em ti.
Gostei.



Beijos


SOL

Nilson Barcelli disse...

O coração tem vontade própria.
Por isso, não adianta reclamar com ele...
Excelente poema, gostei imenso, como sempre.
Tem um bom resto de semana, querida amiga Manuela.
Beijo.

Olinda Melo disse...


Coração que não se aquieta, com sede de descobrir um mundo de surpresas e encantamento. Insatisfeito, continuará na sua busca porque ele é mesmo assim.

Bela poesia que aqui nos oferece, cara Manuela. Muito obrigada.

Um bom fim de semana.

Bjs

Olinda

Maria Rodrigues disse...

Dúvidas existenciais que surgem no nosso caminho, quem não as tem?
Deixemos o coração escolher o caminho.
Beilissimo poema.
Beijinhos
Maria

Humberto Maranduva disse...

O coração pauta toda a nossa vida, e oxigena o nosso psiquismo, provendo a dimensão de representação mental conforme a uma dimensão afectiva; a esta associa-se uma carga de prazer ou de desprazer que é inerente ao acto de pensar. No teu poema consegues armonizar a emocionalidade e a racionalidade do exercício mental de pensar. "Porque saltas sem parar?";"abranda a correria";"olha que a vida é amor".

Beijinhos, Manuela

Silenciosamente ouvindo... disse...

Gostei muito desta sua poesia.
Desejo muito que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Manuela; como sempre bela poesia...Espectacular....
Cumprimentos

chica disse...

Lindos questionamentos sobre os caminhos! Bela poesia! Mais uma vez,claro! bjs, tuuuuuuuudo de bom,chica

Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Sublime conjugação de palavras!
Adoro Manuela!
Bjs

Emília Pinto disse...

Almas inquietas as nossas que sempre se questionam sobre assuntos para os quais nunca obteremos respostas.Sempre digo que faço o que o coração me manda, pois acho que ele é o único capaz de me orientar sobre o caminho a seguir. Acertou?Às vezes me parece que o caminho foi erradamente escolhido, mas por algum motivo segui por aí; sofri, chorei, levantei e de seguida pensei: " voltaria a fazer o mesmo...não deu certo, paciência, fiz o que me mandou o coração. E assim vou seguindo com a certeza de que aprendi e de que, para a próxima vez, deixarei o meu coração parar de saltar, abrandarei " a correria ", reflectirei e chegarei à conclusão de que irei a "tempo de chegar ", a vida não quer pressa... a vida quer tempo para amar....tempo para viver a paz de cada momento. Mas, Manuela...as inquietudes surgem sempre por mais que desejemos uma alma quieta, sem perguntas...sem buscas..." sem lutas constantes "
E nestes teus caminhos me perdi com imensas perguntas sem resposta, amiga Manuela. Precisarei de dizer que gostei muito? Não preciso, não! Já sabes que é impossivel não se gostar de tão bela poesia. Beijinhos, querida amiga e até breve
Emília

Teresa Almeida disse...

Quem controla esta correria dentro de nós? Para onde queremos ir?
Partilho este estar desenfreado.
Escrever é a melhor evasão!
E tu escreves tão bem, amiga!
Beijo.