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sábado, 7 de maio de 2011

PARTE DE MIM

Imagem da net
Uma parte de mim é saudade
Que nasce algures em minha alma
Outra parte Vazio
Divino, frio
Que me pacifica, acalma...

Outra parte é natureza
Lava quente de vulcão
Outra saudade imensa
Feita de amor, coração

Uma parte de mim é amálgama
De tudo, de nada
Nuvem de pó
Fim da estrada

Outra parte melancolia
Que dói bem dentro do peito
Ah! silêncio, melodia
Esta música em que me deito!

                                                         manuela in "Eu Poético"

12 comentários:

mfc disse...

Somos sempre seres duais. Falaste-nos dessa dualidade com uma serenidade linda.

Zélia Cunha disse...

Manuela querida, obrigada pela visita e pelas palavras de carinho. Gostaria de tê-la junto aos meus seguidores.Volte sempre a casa é sua. Um bom final de semana.
Beijos
Zelia

Zélia Cunha disse...

Querida, eis-me aqui pedindo desculpas por não tê-la avistado pois você estava no outro lado.
Mais um vez desejo-te um bom final de semana.
bjs.
Zelia

Emília Pinto disse...

Lindo este poema.Oswaldo Montenegro tem uma canção muito parecida e muito bonita - Metade.Somos assim mesmo, muitas coisas ao mesmo tempo;há uma dualidade em cada individuo; uma parte de nós é uma coisa, uma emoção a outra parte outra emoção é. Gostei. Um beijinho e um bom domingo
Emília

Elcio Tuiribepi disse...

Oi Manuela

Explicando a postagem anterior:

A música “O velho Francisco” nasceu de um sonho tido pelo próprio Chico
Buarque com uma preta velha que contava uma história num fundo
de cozinha e pedia com a voz cava e arrastada: "Fecha a porta!
Fecha a porta!". A preta velha foi apenas fonte da sua inspiração.

Esse seu poema lembra muito o poema do Ferreira Gulart chamado "Traduzir-se", que é um dos mais bonitos na minha opinião de autoria dele...inclusive virou musica nas mãos do Fagner...
Lembra também a musica Metades do Osvaldo montenegro que foi inspirada neste poema do Gulart...
Parabéns pelo poema...bom domingo...aqui é dia das mães...ai não né...rs
Um abraço na alma
Beijo

Anónimo disse...

E... da interacção dessas duas partes - ambas "parte de si", claro! - vive cada momento, seu, nosso, de cada qual! Assim, sendo... "silêncio, melodia / Esta música em que me deito!" - Linda "imagem"!
Beijinho! Bom domingo!

Helena Chiarello disse...

O ser e suas ambiguidades... Acho que é isso que torna a essência humana tão especial e bela...

Oi, Manuela!
Tentei passar por aqui ontem pra comentar você e deixar um super abraço pelo dia das mães... Mas quando estava com o comentário quase pronto, caiu a conexão e só voltou há pouco...
Mesmo assim, espero que teu dia tenha sido especial e cheio de carinhos!

Super beijo, amiga querida!

Teresa Alves disse...

Uma parte é poema... outra parte é poesia... uma parte é verso... outra parte é rima... e toda parte é melodia.

¬
Boa semana.

Leninha Brandão disse...

E nesta dualidade se fazem obras primas como o seu poema repleto de emoções,vibrante e sensual, vulcão em erupção e lago calmo e tranquilo...e desta mistura emerge a melodia em que você adormece.
Querida amiga,seu poema é canto de sereia a seduzir e cativar,luz e sombra,sol e luar...
Um carinho,Leninha.

Zélia Cunha disse...

Oi Manuela.
Há uma nova maneira que eu aprendi por esses dias que é o seguinte: contar até dez, cheirar uma flor e apagar uma vela, é ótimo!Funciona!!!!
Boa noite querida.
Beijos
Zelia

tecas disse...

Uma parte é seu coração, outra parte, poesia divinamente sentida.
«Outra parte é natureza
Lava quente de vulcão
Outra saudade imensa
Feita de amor, coração».
Deitar na música do silêncio...é solidão ou paz!
Lindo, parabéns!
Beijito e uma flor

Beatriz Bragança disse...

Querida Manelinha
Um ser multifacetado, que pressinto triste!
Belo é o poema que descreve d ser!
Muitos parabéns.
Um beijinho
Beatriz