...
...E o frio torna-se mais frio, quando ficas frio…
…Porque o frio também é calor, a neve também é quente quando a tua mão toca na minha e fala.
Quando os dedos se entrelaçam numa linguagem terna como os laços dos flocos nos braços da madrugada…
…Quando os olhos fecham as cortinas e imaginam a música crepitante de uma lareira, na companhia dos reflexos aconchegantes e envolventes que se encostam timidamente ao teu peito
...Quando ouves o suave toque do algodão aquoso na tua vidraça e sabes que não é o teu coração
...Quando ficas "encolhidinho" à espera da incerteza ou do uivo do vento e sentes o cobertor mole que te aconchega como os braços da lua...
...Quando ficas a saborear o tempo do tempo que faz...
...E o Branco da Neve, pode ser o branco das manhãs de março, quando esperas a Primavera.
...E aceitas que o frio pode ser calor...porque nem sempre o calor é quente, com sabor a mãe!
...E aceitas que a neve é calor, não aceitando o frio da alma.
Prisão e liberdade...
São faces de amor que nem sempre tem a mesma face.
...E chama-se amor.
...E o frio torna-se mais frio, quando ficas frio…
…Porque o frio também é calor, a neve também é quente quando a tua mão toca na minha e fala.
Quando os dedos se entrelaçam numa linguagem terna como os laços dos flocos nos braços da madrugada…
…Quando os olhos fecham as cortinas e imaginam a música crepitante de uma lareira, na companhia dos reflexos aconchegantes e envolventes que se encostam timidamente ao teu peito
...Quando ouves o suave toque do algodão aquoso na tua vidraça e sabes que não é o teu coração
...Quando ficas "encolhidinho" à espera da incerteza ou do uivo do vento e sentes o cobertor mole que te aconchega como os braços da lua...
...Quando ficas a saborear o tempo do tempo que faz...
...E o Branco da Neve, pode ser o branco das manhãs de março, quando esperas a Primavera.
...E aceitas que o frio pode ser calor...porque nem sempre o calor é quente, com sabor a mãe!
...E aceitas que a neve é calor, não aceitando o frio da alma.
Prisão e liberdade...
São faces de amor que nem sempre tem a mesma face.
Manuela Barroso ( reeditado)
10 comentários:
Boa noite de sábado querida amiga Manuela!
Um belo cenário inspirador de linda poesia como lhe é habitual, poetisa de alma.
Realmente o frio se intensifica quando o amor fica frio. Grande verdade!
Chama-se amor e puro amor, mesmo em estágios diferentes.
Gostei muito.
Tenha um domingo abençoado!
Beijinhos
Um belíssimo poema.
Abraço, saúde e bom domingo
Linda foto e bela reflexão sobre o amor e fases da vida!Adorei! beij0os, chica
aqui muito vento e frio bjs feliz domingo saude
Falas de amor, minha Amiga Manuela, com a precisão de quem conhece todas as palavras para o definir. Não há neve nem frio que melindre os gestos de ternura. Neste dia tão gelado sabemos o bem que nos sabe um colo, um sorriso, uma carícia. Belíssimo!
Tudo de bom para ti.
Uma boa semana.
Um beijo.
um belíssimo poema, Manuela!
O lado exterior é tão relativo, perante o calor ou o frio das nossas emoções! Somos prisioneiros das mesmas... e são elas que temos de saber gerir, para sabermos temperar a nossa liberdade!
Um beijinho grande! Continuação de uma feliz semana!
Ana
Lindíssimo!
Que o frio nunca seja na alma!
Beijinhos e tudo de bom!
Uma definição do Amor, cálida e aconchegante.
Nela o frio se transforma em calor com todas as
manifestações de entrega.
Nas suas palavras há essa magia que deveria
acompanhar-nos pela vida fora.
Adorei, minha querida Manuela.
E não posso prescindir do seu talento na minha
"quinzena do amor". Aceita?
Beijinhos
Olinda
Saio daqui gelado, não gosto nada do frio.
Mas também maravilhado com as tuas palavras, que adorei.
O amor é assim...
Continuação de boa semana, amiga Manuela.
Beijo.
Um lindo poema Manuela.
e frio intenso faz o mesmo efeito queum calor abrasador
ainda prefiro o frio.
E sobre o amor é assim agasalha a alma e deixa o coração quentinho.
* publiquei uma poesia sua no meu blog, te avisei pelo face
(quase nao vou lá), falta-me tempo para muitas redes.
beijinho kirida Manuela e obrigada poe emprestar-me sua voz.
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