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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Tu não recordas

 







Tu não recordas
mas os hinos do Cosmos são o êxtase que não encontras na Terra
As palavras são objetos concretos que a música traduz na
sonoridade das estrelas!
A Essência que és preenche-se de Infinitos
As cordas são a luz alargada no Espaço onde a velocidade canta
a Eternidade que não compreendes
O espelho da Terra sobe em cânticos atravessando a poeira dos
tempos acompanhando o poema da vida
Nas cordas das auroras escondem-se outras músicas que não
vais decifrar
Na harpa das açucenas não ouves o som do pólen em reflexos de amor
Nos olhos das violetas não ouves a música da cor
O véu que cobre o que parece invisível
é o mistério da Beleza que fala no Silêncio
em  eternos salmos de Amor.


Manuela Barrroso

 


8 comentários:

lis disse...

Oi Manuela
Uma foto que imprime o silencio da noite e deixa o pensamemnto voar
nesse poema fazendo-nos pensar que palavras são mesmo quase concretas
que os poetas sabem tão bem sabem desenhar.
Meu dia amanhece mais bonito,Manu vindo aqui te ver.
Beijinhos e sigamos juntas nesse caminhar cósmico,lado a lado, mesmo longe.

Graça Pires disse...

O mistério que fala no silêncio é o teu poema que é um hino à vida e que nos recorda tudo o que esquecemos na pressa deste viver que escolhemos. Por isso temos os ouvidos tapados à música do Cosmos e os olhos cheios da cegueira que não nos deixa ver o que parece invisível mas nos é oferecido todos os dias gratuitamente.
Belíssimo o teu poema, minha querida Manuela!
Tudo de bom para ti.
Um beijo.

Roselia Bezerra disse...

Em eternos Salmos de Amor...

Lindo demais, minha amiga querida Manuela!
Cada poetar seu vem perfumadamente ao nosso coração.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho de gratidão e estima

Emília Pinto disse...

O frio é muito, a neve cai cobrindo a paisagem de um branco azulado, um espectáculo da mãe natureza; cai a neve em vários cantos do mundo e felizes daqueles que a podem apreciar como uma beleza natural neste nosso planeta; mas, assim, não é,Manuela, para tantos seres indefesos aos quais nem o amor consegue aquecer o corpo e a alma. É que o amor, infelizmente,não consegue, por si só aquecer mulheres crianças e homens que tanto sofrem por esse nosso mundo. É preciso muito mais, é preciso alguma luz, diria mágica, que iluminasse a cabeça dos poderosos que mandam para que sentissem algum calor humano nos corações empedernidos. Estamos num mês em que muito é lembrado esse sentimento fantástico e de grande simplicidade, mas o que vemos nós, Amiga? Tanta falta de amor, tanta crueldade, tantos crimes hediondos cometidos contra crianças e idosos, os seres mais indefesos nesta sociedade que lhes deve o maior respeito, as crianças porque serão o futuro do mundo, os idosos porque nos deram tudo o que somos e sabemos hoje. . Mas, como diz a nossa Amiga Graça, acima, " temos os ouvidos tapados à música do Cosmos e os olhos cheios de cegueira " que não nos deixa ver o essencial da vida, a humanidade , o respeito e o amor ao próximo. É verdade, Manuela, custa-nos pronunciar a palavra " Amo-te ", como bem dizes lá no Xaile de seda, mas agora eu vou dizer que gosto muito do que escreves nos belos poemas, mas que te amo pela grande Amiga que és. Obrigada por tudo e que a saúde vos acompanhe sempre. Beijinhos
Emilia

Olinda Melo disse...


Querida Manuela

Fiquei aqui a ler e a reler este seu belíssimo poema.
Tão profundo e tão pleno de verdades que se resguardam
nas entrelinhas deste Cosmos que nos alberga, mas
do qual não conhecemos todos os mistérios.
Na poeira do tempo perscrutamos o que devia ser entendido
mas nós, na nossa pequenez, não ouvimos tudo o que nos é
oferecido, toda a música que acompanha a vida e morte
das estrelas.
Bom fim de semana, minha amiga.
Beijinhos
Olinda

Juvenal Nunes disse...

O poema da vida objetiva-se na vivência de cada um.
Abraço de poética amizade.
Juvenal Nunes

Juvenal Nunes disse...

Voltei a visitá-la para a leitura de novos textos.

Aproveito para convidá-la a participar na:

2ª CELEBRAÇÃO DE S.VALENTIM

A SETA DE CUPIDO


Abraço de amizade.
Juvenal Nunes

Ana Freire disse...

A pura essência da beleza e da serenidade, exala de cada uma das suas poéticas palavras, Manuela!
Para ler, reler, e ficar reapreciando... demoradamente, esta pura maravilha!
Um beijinho! Feliz semana!
Ana