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sábado, 21 de junho de 2014

Onde moras Liberdade?





 ( DUETO )
                                                      
                                                                            GERÊS

Podia deambular
com as borboletas
que sobem  a saliva do pólen

Podia inventar mensagens
que escondem segredos
no sussurro trémulo da aragem

O diálogo perde-se
na boca turva das dúvidas
transpirando incertezas

Onde moras liberdade?
és surpreendida pelo bolor
dos sorrisos bafientos
rasgando-se nos mofos
de bocas sem memória
definhando  falsidade
vazias, sem história
só lama e lodo
na trajetória.


Manuela Barroso 

                                                                    MAIA

                         

Arrasta-se o poema da liberdade
em dúbia neutralidade para areias movediças

a liberdade mora  na criatividade de cada ser
no caminho escolhido por entre atalhos
onde giestas obscurecidas haurem lentamente
sugadas pelas bocas sem memória

a liberdade é o sol da vida
é sedução no caminho individualmente tecido 


Teresa Gonçalves


Editora Versbrava, 2014




13 comentários:

. intemporal . disse...

.

.

. a liberdade sob punção e a existência in.plausível .

.

. a poesia é um grito . e o dueto uma seiva que aos poucos se alastra .

.

. (.bel.íssimo.íssimo.) .

.

. um beijo meu .

.

.

Evanir disse...

Boa noite madrinha.
Tenho percebido sua ausência
porem consigo compreender a falta de tempo assim como ficaria triste se as pessoas não compreendesse ,
que estou mal com minha saúde.
Fico feliz em saber do seu livro
é um momento magico independente
de ser o primeiro ou não.
Cada um é uma emoção diferente.
Feliz Domingo madrinha fica com Deus sua afilhada.
Evanir.

Bob Bushell disse...

Beautiful poem, cheers.

SOL da Esteva disse...

Belos, ambos os Poemas.

O Gerês sempre me foi o lugar da liberdade e da paz, sem bolores ou bafios.
Contraria-te, Manuela? Pois era refúgio seguro para a meditação que misturava a inspiração.Pareceu-me uma trajectória diferente que só a mágoa de algo muito duro pode ter criado.
Mesmo assim, gosto.

Acredito que a liberdade seja terreno de areias movediças. A sua verdade mora na convicção de que nada nos pode afectar contra vontade.
A liberdade, Teresa, é o que podemos guardar intimamente, só para nós, intimamente resguardados no que somos.

Dois belos trechos que se completam.

Parabéns a ambas.


Beijos


SOL

Emília Pinto disse...

Antes de mais, amiga, as minhas desculpas por só te visitar agora. Andei com obras em casa e muitas vezes nem podia vir ao computador. Depois dar-te os parabéns por este "Laços" que com certeza irá ter muito sucesso E a liberdade, Manuela, mora no coração de todos aqueles que procuram abrir-se ao outro sempre com muito respeito pela sua individualide. Hoje não me alongo mais. Um pequeno Avc acometeu o meu pai há uns 15 dias e a minha vontade de falar tem sido pouca; está a recuperar, mas, claro com certa lentidão e muito pouca compreensão da parte dele, o que é natural. Obrigada amiga por teres partilhado connosco estas duas fitinhas que compõem o belo laço. Até sempre e um grande abraço.
Emília

Zilani Célia disse...

OI MANUELA!
LIBERDADE... A QUE DECIDIMOS TER, DE PENSAMENTOS, ATITUDES, PENSAMENTOS, ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA AO CAMINHO QUE ESCOLHEMOS SEGUIR, AGORA, AQUELA, A QUAL SOMOS SUBMETIDAS, NEM SEMPRE NOS É CONCEDIDA.
TEU TEXTO É LINDO E A INTERAÇÃO, PERFEITA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/

Maria Emilia Moreira disse...

Olá Manuela!
Antes de tudo os meus parabéns ao dueto e aos hinos maravilhosos em prol da liberdade!
Lamento não ter estado presente por problemas que ainda não estão sanados. Desejo-vos as maiores felicidades e sucesso com mais esta publicação. Um abraço muito amigo.

Aleatoriamente disse...

Ah Manu tão querida... Como pode fazer voejar as palavras com essa beleza tão reluzente
Que lindeza.
Linda combinação.
Parabéns!

Maria Alice Cerqueira disse...

Querida amiga hoje vim te desejar uma abençoada semana.
E para dizer que estou voltando aos pouquinho, pois a vida real está exigindo um pouquinho mais de minha atenção. Estava sentindo muitas saudades de vir aqui!
abraço fraterno
Maria Alice

franciete disse...

Olá minha linda Manuela, será que alguém sabe essa morada, para mim ela mora num prisioneiro a quem deixaram sair da sua cela, assim como um passarinho a quem abriram a porta da gaiola ou simplesmente esqueceram de fechar a porta.
Uma criança brincado no meio de um campo de malmequeres, há tanta liberdade escondida e que nunca se chega ver a sua cor.
Gostei muito, por isso estou aqui a dar o meu testamento, beijinhos de luz e liberdade aos molhos sempre.

Shirley Brunelli disse...

Belíssimo, Manuela, belíssimo.
beijos!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida Manuela

Quero desejar o maior sucesso para o vosso livro e dizer que fazem uma dupla linda em asa de liberdade pelos céus da poesia.
Peço desculpa por não ter passado aqui mais cedo, mas estive afastada do blogue. Estou voltando porque o carinho que recebo me ajuda a continuar.

Um beijinho com carinho para as duas.
Sonhadora

franciete disse...

Oi minha querida Manuela , passando para lhe desejar um feliz fim de semana com beijinhos de luz e muita paz.