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sábado, 14 de maio de 2022

Deixem

 



Deixem soltar os respiros das flores.

Há vagas de alegria nas sedas que me

fogem das memórias e palavras que

morrem de saudades.

 Há delírios nos sonhos que emudeceram

e torpedeiros que matam a primavera do

meu tempo.

 

Deixem passar o pólen,

deixem que sejam as abelhas

a fazerem a guerra.

Só quero o mel que me resta ,

abraçar o mundo,

sorrir como as crianças.

fazer da vida uma festa.


Manuela Barroso

(Todos os direitos reservados)


9 comentários:

chica disse...

Lindo demais, Manuela e com certeza o teu querer é o de nós todos!
beijos, tudo de bom,chica

Graça Pires disse...

Ficamos com vontade que a vida se faça uma festa e queremos também abraçar o mundo como se fossemos crianças e nada podia calar a inocência em nossos olhos... Tão belo!
Muita saúde, minha querida Amiga Manuela.
Um beijo.

Toninho disse...

Que as tristes lembranças de uma primavera sangrenta sejam apagadas de nossas memorias com o advento da paz. Não se concebe bombas e torpedeiros sobre pessoas que apenas querem o direito de respirar e ver as flores crescerem.
Deixem que o céu se apresente colorido das aves e borboletas em alvoroço.
Uma semana de leveza Manuela.
Ainda veremos esta paz.
Beijo e paz no coração.

Maria Rodrigues disse...

Como teríamos um mundo lindo e fraterno se deixássemos soltar do nosso coração apenas pétalas de amor e amizade.
Maravilhoso poema
Beijinhos

Jaime Portela disse...

Se todos deixassem passar os respiros das flores, o mundo seria bem melhor.
Excelente poema. os meus aplausos para o teu talento.
Continuação de boa semana, minha querida amiga Manuela.
Beijo.

Roselia Bezerra disse...

Boa noite de paz, querida amiga Manuela!
Que as flores nos deixem viver em paz é certo, falta-nos sermos mais humanos.
Linda poesia brotam do jardim do seu coração.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos

Ailime disse...

Boa noite Manuela,
Um poema muito belo num apelo à paz, ao amor, ao sorriso das crianças... À festa da vida.
Beijinhos e um domingo muito abençoado.
Ailime

MARILENE disse...

Um querer nascido das entranhas com grito de beleza. Esse mel há que ser sorvido com prazer e com o fim dos ruídos malfazejos. Abraço.

Ana Freire disse...

Mais uma verdadeira pérola poética!
Como eu desejo reencontrar uma Primavera assim... tão mais leve e promissora..
Um poema absolutamente fascinante, que nos conduz a uma momento de esperança e celebração... afinal, estamos vivos! Devemos mesmo lembrar-nos mais vezes, de fazer da vida, uma festa!
Um beijinho grande! Bom fim de semana!
Ana