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sábado, 9 de abril de 2011

TANGENCIALMENTE


Imagem da net


Distâncias ImPerfeitas
Nas linhas absolutas
Redondas
Caminhos InCorretos inAcabados
Passos inConsequentes
Cansados
Solenes
Absolutamente sós
InCongruências famintas
Corridas disFormes
 Distintas
Das pedras verdes
Frio intrépido azul
No Vazio pleno
InConformado distante
AuSente
Calor cheio de nadas
Objetivos Serenos



8 comentários:

Helena Chiarello disse...

Olha só!
Você captou bem o "espírito da coisa".. rsss
O jogo de palavras e a ambiguidade de significados é impressionante!
Ficou ótimo, Manuela!
Super ótima essa tua vontade de experimentar diferentes formas de expressão. Gostei bem disso!
Um beijo!

mfc disse...

Somos seres complexos e contraditórios!
Está tudo lá.

Unknown disse...

Tangencialmente e perfeitamente lindo!

Beijinho,
Ana Martins

A.S. disse...

Há lugares que nunca estão vazios.
E corpos...
nada estará absolutamente só!
Hão-de haver sempre palavras
a habitá-los,
como vozes que renascem sob o musgo,
pegadas nómadas, horizonte, voo!
Até o nosso nome vivo nuns lábios
que espelham delicias,
por nós criado como incerto refúgio...


Um beijo!
AL

Anónimo disse...

Um mundo de contrastes, desafio intermitente, inquieto, distante ou indelevelmente presente, o nosso confronto com o real, palpável ou inacessível, sempre intransigente!...
"Nadas" só na aparência, mas sempre urgentes, as experiências humanas de "infinito"!
Beijinho

Teresa Alves disse...

Quando o objetivo é sereno, tudo mais flui de forma harmônica... qualquer verso é repleto de luz, azul ou cor de rosa, tanto faz... e qualquer linha, é poética.

¬

Anderson Fabiano disse...

Manuela,

Você desenhou uma dança no entremeio de teus versos.

Construiu e desconstruiu com sutil maestria.

Mas, acima de tudo, você instigou teus leitores que, com certeza, saem daqui comprometidos com a reflexão.

Meu carinho,
Anderson Fabiano

Beatriz Bragança disse...

Querida Manelinha
Um jogo de prefixos e não só, absolutamente em simbiose com a bela imagem escolhida!
Parabéns.
Só tu mesma, para redigires com este sublime saber/sabor poético.
Um beijinho
Beatriz