na música que abriga a simetria do infinito.
Explica-me, amado, o segredo da harmonia
que se adentra no coração destes sons eflúvios
que levam as penas da alma e abrem o sorriso
das pupilas, num alerta que se rende ao encanto
deste voo onde se reverencia a ave que se esconde
dentro de cada célula.
Um voo que se eleva para além da física dos sons
e semeia silêncios de lagos de longas horas.
Nada entendo, senão o êxtase de te ouvir
no compasso flutuante das flautas e violinos
que me prendem a um espelho que me ofusca,
me apaga.
Basta - me o mistério deste grito interior,
num misto de cumplicidade e alegria,
dor e saudade
que se exaltam neste incêndio de magia
como se não fora realidade.
Manuela Barroso , in "Luminescências"
Basta - me o mistério deste grito interior,
ResponderEliminarnum misto de cumplicidade e alegria,
dor e saudade
Bom dia de Santo Antônio, querida amiga Manuela!
Nós poemas dos amigos, sempre encontro versos ou palavras que tocam meu ser.
Os versos acima são muito significativos para mim.
A primeira poesia que fiz na vida teve uma palavra muito intensa que apareceu aqui também: eflúvio.
Intitula-se Eflúvio do Santuário Interior.
Tem uma magia doce em seus poemas que fascinam. Seu mérito , poetisa humilde, é incontestável.
Tenha um feriado abençoado de paz!
Beijinhos com carinho de gratidão e estima
Não é só a música, não são só as palavras, mas o mistério desse grito interior, que torna este poema quase místico, quase espiritual e extremamente delicado... Tão belo!
ResponderEliminarCuida-te bem, minha Amiga Manuela.
Uma boa semana.
Um beijo.
Linda demais e aplaudo a cada nova poesia as tuas inspirações!
ResponderEliminarLinda semana!
beijos, tudo de bom por aí!
chica
Há uma voz que grita, um olhar no espelho.
ResponderEliminarUma inquietação que nos arrebata sentimentos ocultos e misteriosos.
Nada pode nos tirar este encontro dentro do silencio que grita.
Lindo poema amiga.
Feliz semana de poesia e magia.
Beijo de paz
Muito belo Manuela!
ResponderEliminarOs teus textos
são talhados com o fogo
tal como as plantas florescem
com o calor do sol.
Mas há palavras como rios
que desaguam na nascente!
Pássaros que voam docilmente
sob o perfil das silabas!
Eu, limito-me a guardar um suspiro
do escultor de tão deliciosas palavras...
Um beijinho.
E a saudade... à sua maneira... ainda continua a ser uma forma de presença... de quem não pode mais estar...
ResponderEliminarUm poema muito belo e introspectivo, Manuela... um belo sentir poético, que nos faz mergulhar dentro de nós mesmos!
Um beijinho! Continuação de uma boa semana!
Ana
"Como se não fora realidade", uma colocação de grande beleza para o grito silencioso da alma frente aos sentimentos por você cantados. Lindo! Bjs.
ResponderEliminarVague_ando há muito, muito tempo aqui não pousava. E valeu a pena entrar no Azul. Fiquei agradado por este "Grito interior"
ResponderEliminarRasga a alma até às entranhas,
emerge de o para o
instinto infinito sem
princípio nem fim
Que tamanho tem o amor?
Saúde e dias agradáveis, cara Amiga Manuela, neste tempo de incógnitas que nem os matemáticos sabem (de)terminar.
Bj.
A maravilha de sentimentos, imagens e sensações de um mundo fantástico...
ResponderEliminarMuito belo, querida Manuela.
Em despedida, por um tempo, deixo-lhe um abraço da nossa boa amizade.
Dias estivais muito agradáveis.
~~~~~~
poema de uma sensualidaade delicada.
ResponderEliminarpalavras que suavizam a vida e dão prazer quando lidads e ... sentidas
Beijos