Nelly Tsenova |
Deixa que o deserto
seja o oásis e a areia seja o mar
desta quietude
branca que corre e avança
no seu jeito de
abraçar
E que
cada flor de areia
seja olhos do
deserto
tão distante mas
tão perto
tão árido mas tão
liberto
onde correm
palavras nas pegadas do verso.
Que subam, que
desçam nas dunas
em grãos de
palavras ao vento
que não penso, nem
quero, nem digo
acorrentadas às
algemas dos meus pés nus
de mendigo.
Que se enterrem na
areia das minhas mãos, os seus dedos,
que sequem ao sol
no esqueleto
vagabundo do medo.
Hoje sou a
liberdade no esqueleto mudo do segredo.
Manuela Barroso
( No prelo)
Boa noite de plena paz, querida amiga Manuela!
ResponderEliminarTão bom quando vencemos o medo e o deixemos se decompor longe de nós!
Que a areia seja o mar! Lindo!
Tenha um final de semana maravilhoso junto aos seus queridos!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
🙏🙏🙏
Um poema lindo. Adorei.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
ResponderEliminarMeu segredo é um esqueleto ambulante pelas ruas da cidade...
Lindo seu poema, Manu!
Bjim
Deliciosa Ilusão
Que voe a imaginação!
ResponderEliminarBom domingo!
Bjo
Querida Manuela
ResponderEliminarDeixemos nossos passos serem guiados pela liberdade do versar para que possamos trilhar as veredas do regozijo neste seu poema tão lindo e peculiar
Grande beijo querida comadre
Uma feliz semana
Deixa! É um poema tão fluente e tão musical, que só me apetece correr para o ler no seu devido lugar: o mar, as dunas, a areia... A areia afinal é desértica e molhada! Que amplitude poética, amiga!
ResponderEliminarUm abraço enorme.
"Deixa que o deserto seja o oásis e a areia seja o mar"
ResponderEliminarComeçamos a ler o poema e sabemos que nunca te faltam as palavras para dizer a tua íntima cumplicidade com a poesia. Lindíssimo poema, Manuela!
Uma boa semana.
Um beijo.
Lindíssimo poema, Manuela, no qual se respira a força, a inspiração e libertação... que o mar nos transmite...
ResponderEliminarAdorei cada palavra! Maravilhoso momento poético!
Beijinhos! Continuação de uma boa semana!
Ana
ResponderEliminarBom dia, Manuel
Leio aqui um milagre de transmutação.
De tudo o que é árido e inóspito nascem
sentimentos e ideais. Conquistada a
liberdade não há medo que nos atinja, aliás,
estaremos preparados para o enfrentar.
Bom fim-de-semana.
Beijinhos
Olinda
tão fortes e tão delicados e frágeis esses "grãos de palavras ao vento"...
ResponderEliminarque o labor das mãos, revolvendo a "o esqueleto vagabundo do medo"
floresça em fervor de liberdade.
gostei muito, Manuela. poema enorme.
beijo
Tive que o ler várias vezes para conseguir alcançar
ResponderEliminara mensagem expressa por belas antíteses, analogias
e imagens poéticas.
Belo, Manuela... Como uma oração.
Tudo bom, querida Amiga.
O meu terno abraço.
~~~
Ps - Tenho uma mensagem no meu blogue que gostava
que visse. Bj
Deixa,
ResponderEliminarmais que verbo é hino,
é poema à liberdade da palavra
percorrida
imagetica e sede
de poesia.
Gostei muito, Manuela Barroso.
Bj.
Que lindo poema, Manuela!
ResponderEliminarQue a areia seja o mar... assim digo eu.
Obrigada por tanta beleza.
Desejo bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Vaguei por momentos com a tua poesia. Deserto do Namibe e o rio Cunene a circundar as dunas. Atravessar o rio para a liberdade.
ResponderEliminarBjs
Amei esta postagem! Parabéns!!
ResponderEliminarNatureza solitária, viva ...
Imagens que dispensam palavras
Beijo e uma excelente semana.