![]() |
Jaime Best |
Na poeira lê-se o tempo que corre parado
na exatidão do espaço
que espera algures, em lugar nenhum.
A respiração atravessa as folhas e os pulmões das pedras
no musgo rarefeito.
Os raios aquecem os néctares que pernoitam nos lábios
de todas as paisagens.
A luminosidade vagueia plana no coração da Terra
anunciando a alegria de estrelas azuis.
Nos ninhos aquecidos de peitos maternos,
dormem ondas de amor nas marés do coração.
Porque não sorris com a translúcida cor dos olhos dos lírios?
Arruma as angústias,
sacode a poeira que embacia o teu Agora.
Há muito tempo que o sorriso é a muralha
que guarda a fortaleza no poema da tua alma.
Manuela Barroso
Lindo e tantas vezes precisamos a poeira sacudir...
ResponderEliminarbeijos,tudo de bom,chica
Boa noite de paz, querida amiga Manuela!
ResponderEliminarA poesia nos dá leituras diferenciadas de tantas realidades.
Você é perita em abordagens lindas.
Tive outro bom momento por aqui agora.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos
Um belo momento de leitura poética.
ResponderEliminarUm toque de divino nas palavras tão
bem delineadas em versos.
Adorei, querida Manuela.
Beijinhos
Olinda
Que poema, Manuela! Fico sem palavras. Tocou-me o coração, principalmente quando escreves: "Nos ninhos aquecidos de peitos maternos, dormem ondas de amor nas marés do coração." Tão sensível, tão delicado, tão cheio de ternura. É mesmo um belo poema.
ResponderEliminarSente o meu abraço.
Muito bonito! Os meus parabéns!
ResponderEliminarSubscreve a newsletter do blog, para saberes todas as novidades, para isso, basta aqui
Bjxxx,
Pinterest | Instagram | Linkedin