Deixo a luta entre a cor e a música...
...E de novo reina a paz na escuridão. E permaneces lá, aqui, sempre disponível...
...E não ficas cansado por esperar! E esperas sempre tanto!
Deambulo por esta casa interior, procuro-te devagarinho.
Retiro as pedras do meu peito e nelas planto flores.
E fico em mim, agora no prado do coração.Sinto o cheiro das rosas, que vejo espalharem-se na calma que começa a descer em mim.
E a paz começa a florir neste roseiral que quero cultivar!
E sorrio.
Começas a aparecer. Sorris também. Sóbrio e terno como um companheiro. Elegante e sóbrio como um cavalheiro.
E deixo-me cair nos teus braços, cansada de esperar agora por ti!
Eu sim, espero por ti, sabes?
...E fico deliciada coma tua voz!
...Enternecida com o teu amor acolhedor!
Perco-me no tempo que é um dos teus segredos que partilhas comigo.
E ouço-te.
E não me canso de ti. Não me canso contigo!
...porque toda a vida te senti...
Este TU, Silêncio se chama
Ele é a voz de quem ama...
Voz ausente? Presente?
Depende de quem sente...
Um texto cheio de presenças e encontros.
ResponderEliminarMinha querida
ResponderEliminarBelos e poéticos sentimentos sobre o Silêncio e o seu poder!
Afasta-nos da luta e traz-nos, por vezes, uma certa Paz.
Muitos parabéns pelo brilhantismo desta tua prosa poética.
Um beijinho
Beatriz