Agora sinto-me assim. Dividida. Uma espécie de nostalgia que vem não sei donde nem sei como, mas que corrói lentamente este bocado de peito como um ácido que teima em querer ficar!
As paisagens da minha infância, alongam-se no tempo e fica apenas uma boneca de trapos perdida no espaço da vida.
Procuro fugir, recordando a majestade do arvoredo compacto dos meus espaços, mas as folhas largas dos plátanos transformam-se na minha mente em rochas impiedosas, compactas, duras e distantes , antes admiradas pela sua robustez granítica!
...E a imaginação vagueia...e fujo de mim própria!
Então, procuro refúgio, qual ovelha perdida, num sítio onde não seja fácil encontrar-me!
...E fico à espera que nasça um novo dia!
Boa noite!
É importante recordar o muito de positivo que foi ficando para trás.
ResponderEliminarÉ isso que nos vai alimentando.
Mas a saudade tolda a mente e depois tudo fica distorcido...
ResponderEliminarMB
Querida Manu
ResponderEliminarDividida! Sempre!
Procuramos refúgios, porque sonhamos grande e não aceitamos nada que seja menor!
Na nossa mente têm origem os sentimentos pensamentos positivos naturais. Há lá uma parte muito sabedora, que tem consciência de que sabe as respostas; mas, ao mesmo tempo, também devido a essa mesma consciência, quando não sabe respomder, não tem outra possibilidade.E é essa limitação, da qual temos plena consciência que nos apavora.
Então, o que nos resta?!
Esperar, com esperança, que o amanhã seja melhor.
Oxalá! Desejo-te um amanhã muito sorridente e iluminado.
Parabéns pelo teu texto tão reflexivo.
Beijinhos
Beatriz
Obrigada, meu anjo de amiga-irmã!
ResponderEliminarAbraço!