Vieste dentre os filhos das nuvens.
No colapso da luz
transgrediste o sinal que jazia
inerte
no crepúsculo das águas.
No colapso da luz
transgrediste o sinal que jazia
inerte
no crepúsculo das águas.
E fez-se noite.
No labirinto da aurora
renasciam as flores noturnas.
No compasso do orvalho,
as gotas caindo,
lavavam olhos que aos poucos
se iam abrindo.
De novo o crepúsculo.
Mas hoje, vestido de branco
e sorrindo.
Manuela Barroso