Vieste dentre os filhos das nuvens.
No colapso da luz
transgrediste o sinal que jazia
inerte
no crepúsculo das águas.
No colapso da luz
transgrediste o sinal que jazia
inerte
no crepúsculo das águas.
E fez-se noite.
No labirinto da aurora
renasciam as flores noturnas.
No compasso do orvalho,
as gotas caindo,
lavavam olhos que aos poucos
se iam abrindo.
De novo o crepúsculo.
Mas hoje, vestido de branco
e sorrindo.
Manuela Barroso
Boa tarde de Paz, querida amiga Manuela!
ResponderEliminarO que vem "vestido de branco
e sorrindo" só pode ser do bem e da paz...
Lindissimo!
A segunda estrofe é muito perfumada e bela.
Tenha um julho abençoado!
Beijinhos
No colapso da luz. No labirinto da aurora. No novo crepúsculo. Versos que me conduzem ao teu imaginário e que guardo como se fosse meu. Tão belo, minha Amiga Manuela!
ResponderEliminarTudo de bom.
Um beijo.
Quisera eu ter engenho e arte para comentar este poema como merece.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Minha querida Manuela. Saudades de vir beber a esta fonte, donde saio sempre mais rica. Adorei como sempre ler-te. Deixo um beijinho e prometendo voltar sempre.
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ResponderEliminarOlá, querida Manuela
Poema belíssimo que nos leva até às nuvens.
Adoro a forma como dispõe as palavras e nos
transmite todo o sentimento de pertença.
Continuação de boa semana, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Também temos tido neblinas noturnas...
ResponderEliminarMetáforas especialmente belas e mágicas...
É uma coroação jubilosa da natureza!
(Tenho uma breve homenagem ao Fausto)
Beijinhos, estimada Manuela
~~~~~~
A transgressão de sinais por vezes não conduz a uma multa, mas antes ao renascimento de flores noturnas...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei muito.
Boa semana minha amiga Manuela.
Beijo.