O livro de Graça Pires é daqueles casos em que não nos contemos a saborear uma só poesia tal é a fome que ele desperta. Daí que o lesse com avidez. E pensei:na verdade, como dizia a Natália Correia , " a poesia também é para comer".
Senti uma enorme dificuldade na escolha mas tive que optar.
Sem prazo, sem aviso, sem detença,
aconteceu em abril
o mais esperado tempo
e, com ele, o cheiro
da terra que nos pertence.
No contorno deste chão
um grito abraçou o povo comovido
com o assombro e com os cravos.
Reinventaram-se os sonhos
e as palavras fraternas.
Era madrugada em Lisboa.
E o dia captou a dádiva da luz matinal
para que cintilasse no olhar de toda a
gente.
No clamor de cada rua,
a palavra liberdade
passou de boca em boca,
até ao enrouquecimento da alegria.
Do Livro
Graça Pires, "Era madrugada em Lisboa"
Louvor a um dia com tantos dias dentro, Poética, 2024
Lindo carinho e homenagem.Bela escolha!
ResponderEliminarGraça é demais!
beijos às duas, chica
Obrigada minha querida Manuela. Não sei o eu dizer para te agradecer devidamente.
ResponderEliminarSente o meu abraço.
ResponderEliminarQuerida Manuela
Belíssimo poema homenageando a Revolução
de Abril de 1974.
Li-o com prazer e alegria. A querida
Graça acrescenta com a sua poesia estrelas
brilhantes no firmamento dos Poetas.
Muito obrigada às duas amigas.
Beijinhos
Olinda
Boa tardinha de Paz, querida amiga Manuela!
ResponderEliminarGraça é uma exímia Escritora.
Parabéns pela amizade e escolha difícil da poema!
Tenham ambas dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno
Uma linda sintonia, Manuela, mesmo sem ler o livro (o que gostaria muito),
ResponderEliminarpubliquei um poema da nossa Graça Pires. Amo muito!
E a ti também tenho imensa admiração e carinho
Obriagda pela bonita partilha , quirida
e bom sábado, ótimos domingo e feliz semana
É um poema deslumbrante pela sua excelência.
ResponderEliminarAinda em pausa, passo para saudar...
O meu abraço, estimada Manuela.
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