Martin Rak |
Era
aqui que os passos se difundiam
na poeira que abafava o silêncio.
Deslizavam como quem caminha
para a eternidade, na demolição
do resto do tempo, destruindo
juventude em ruínas.
O sonho
prosseguirá nas águas flutuantes
das marés da imaginação, confluindo
com o fogo campestre do fulgor das
papoilas.
Tudo permanecerá imutável,
excepto as ruínas da saudade na rota
do grande círculo onde sempre se
procura o que não nos preenche.
na poeira que abafava o silêncio.
Deslizavam como quem caminha
para a eternidade, na demolição
do resto do tempo, destruindo
juventude em ruínas.
O sonho
prosseguirá nas águas flutuantes
das marés da imaginação, confluindo
com o fogo campestre do fulgor das
papoilas.
Tudo permanecerá imutável,
excepto as ruínas da saudade na rota
do grande círculo onde sempre se
procura o que não nos preenche.
Manuela Barroso, “Luminescências”
Aves de Portugal Chapim Real |
Saúde e Alegria para todos!
Que harmonioso.
ResponderEliminarUm doce abracinho!
❤😘❤ Megy Maia
Boa noite Manuela,
ResponderEliminarUm poema belo, pleno de profundidade, que muito apreciei, para reflexão...
Beijinhos e um bom fim de semana.
Ailime
As marés da imaginação. O fulgor das papoilas. Os gestos e os passos que tornam evidente uma saudade próxima de tudo o que desejámos e continuamos a desejar.
ResponderEliminarUm poema intenso, minha Amiga Manuela! E como gostei da imagem...
Tudo de bom para ti.
Um beijo enorme.
Como sempre um poema que me encantou.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Querida comadre,
ResponderEliminarÉ sempre um prazer deixar-me envolver pelas belas metáforas do seu caseado poético
E tudo em comunhão numa perfeita sincronia de dizeres em poesia
Beijinhos e um feliz domingo
Hoje o meu comentário é muito especial e não reflecte o que penso sobre o vosso post, mas sim serve para vos avisar que voltou a maldita bipolar, Por isso peço muita desculpa de não corresponder ao que escrevem. Pela minha parte e tentando fazer uma terapêutica ocupacional irei tentando escrever umas coisas para não perder o fio à meada. Muo obrigado.
ResponderEliminarHenrique
Belíssimo, querida Poetisa!
ResponderEliminarUma composição poética iluminada e elegante...
Dias felizes e inspirados. Beijinhos
~~~~~~~~
Era aqui... uma maravilhosa descrição poética de um daqueles lugares que nos bastam... e que sabemos não existir mais nenhum outro no mundo...
ResponderEliminarUma leitura absoluta deliciosa... e acompanhada de belas imagens, que tão bem a complementam!
Um beijinho! Continuação de uma feliz semana!
Ana