Não subestimes as ligeirezas da terra.
Tudo se liberta em
olhos clandestinos sempre à procura de um destino.
Bate à porta do sol, das nuvens, dos olhos,
terás a resposta na quietude profunda da paz
que terás no Cosmos.
Não subestimes a erva seca que já foi menina.
É o prado que se funde com insectos e larvas
criaturas pequeninas.
Debruça-te na varanda do teu mar, esquece o pânico
das bombas, enche o peito de rosas e verbo amar.
Mergulha nas ondas e da alegria não te escondas.
Espera o encher das marés.
Transforma-te na leveza da anémona, deixa-te vaguear,
sê tu próprio aquilo que és.
E não perturbes o teu caminhar.
Abandona-te na seda da alma que,
como interrogação sempre em suspenso, é rosa,
lírio, cisne branco, quando no abandono nos traz a calma.
olhos clandestinos sempre à procura de um destino.
Bate à porta do sol, das nuvens, dos olhos,
terás a resposta na quietude profunda da paz
que terás no Cosmos.
Não subestimes a erva seca que já foi menina.
É o prado que se funde com insectos e larvas
criaturas pequeninas.
Debruça-te na varanda do teu mar, esquece o pânico
das bombas, enche o peito de rosas e verbo amar.
Mergulha nas ondas e da alegria não te escondas.
Espera o encher das marés.
Transforma-te na leveza da anémona, deixa-te vaguear,
sê tu próprio aquilo que és.
E não perturbes o teu caminhar.
Abandona-te na seda da alma que,
como interrogação sempre em suspenso, é rosa,
lírio, cisne branco, quando no abandono nos traz a calma.
Manuela Barroso