Duy-Huynh |
Abre a porta.
Ouvi -te nas grutas e em buscas dementes.
Ouvi a corrosão da tua insistência que atormenta o silêncio do meu sono e das noites que me pertencem.
Hoje trago-te a minha leveza invisível na poeira que se faz luto.
Trago-te a vingança de desatinos que o Homem volta a esquecer.
Abre a porta.
Agora é o tempo de acordar toda a Terra, cercá-la de sombras e acordar a afronta e a indignidade de usurpadores e déspotas que acorrentam vidas humanas e toda a criação, na ganância dos seus sonhos devoradores e bárbaros. Não são mais que simples sopros que se desvanecem no algodão negro das suas lucubrações efémeras.
Abre a porta.
Hoje trago a vingança dos morcegos no incêndio de noites moribundas. O meu ninho é o espaço esconso de ninguém. É o caminho deserto das sombras onde as moléculas navegam em desconhecidas constelações. Respeita-os
Só fecharás a porta, com a libertação da Terra e de tudo
quanto nela habita.
Ela é o receptáculo que te embala, a corola que te sorri, acredita.
Ouvi -te nas grutas e em buscas dementes.
Ouvi a corrosão da tua insistência que atormenta o silêncio do meu sono e das noites que me pertencem.
Hoje trago-te a minha leveza invisível na poeira que se faz luto.
Trago-te a vingança de desatinos que o Homem volta a esquecer.
Abre a porta.
Agora é o tempo de acordar toda a Terra, cercá-la de sombras e acordar a afronta e a indignidade de usurpadores e déspotas que acorrentam vidas humanas e toda a criação, na ganância dos seus sonhos devoradores e bárbaros. Não são mais que simples sopros que se desvanecem no algodão negro das suas lucubrações efémeras.
Abre a porta.
Hoje trago a vingança dos morcegos no incêndio de noites moribundas. O meu ninho é o espaço esconso de ninguém. É o caminho deserto das sombras onde as moléculas navegam em desconhecidas constelações. Respeita-os
Ela é o receptáculo que te embala, a corola que te sorri, acredita.
Fascinante de ler. As portas podem abrir mas sempre de uma forma cautelosa pois os tempos de Pandemia que vivemos aconselha a fechá-la
ResponderEliminarMas claro, como sempre, gostei muito de ler.
.
Feliz fim de semana
Cumprimentos
Um poema aviso que a humanidade devia ter em conta.
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom fim de semana
Poema maravilhoso. Para pensar. Boa semana. Beijinhos
ResponderEliminarE no momento... parece ser mesmo a Terra, a tomar a iniciativa para se libertar de tanta afronta e indignidade... as alterações climáticas estão em marcha...
ResponderEliminarUm belíssimo poema, que nos faz reflectir... sobre uma tomada de posições, que o mundo, já há algum tempo, deveria ter iniciado... mas de cimeira em cimeira... a inconclusão e o desacordo... têm sido sempre certos... e as janelas de oportunidade para que algo mude... estreitam-se a cada ano...
Deixo um beijinho... e votos de um bom domingo, com saúde e a tranquilidade possível, nestes conturbados tempos...
Ana
Boa noite de domingo, querida amiga Manuela!
ResponderEliminarEstamos sendo acordados junto à nossa Mãe Terra... Pouco a pouco, há uns anos e, agora, mais aceleradamente...
Não está sendo fácil, mas estamos vendo as portas fechadas ou querendo se abrir para tragar muita coisa.
Mantenhamos nossa esperança escancarada...
Tenha uma nova semana abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Manuela, você foi muito feliz em suas colocações poéticas. Esse "abre a porta" é um grito de alerta a ser ouvido por cada um de nós. É a ganância acorrenta, realmente, destruindo tudo. Grande beijo!
ResponderEliminarEste teu grito de alerta é necessário. A humanidade parece empedernida. Cada um só pensa em si mesmo. Os outros... Mas quais outros? A verdade é que esta pandemia que tanto nos assusta não está a mudar os comportamentos em relação ao clima, ao desperdício, à facilidade com que nos despreocupamos...
ResponderEliminarMuito belo e reflexivo, o teu poema, minha querida Amiga Manuela.
Cuida-te bem.
Que tenhas uma boa semana.
Um beijo.
~~~
ResponderEliminarSoa-me como um vigoroso e exaltante canto hínico!
Seria, sim, o momento exato e ideal para a humanidade
acordar e se regenerar...
Muito belo, querida Poeta.
Boa semana em dias confortáveis. Beijinhos.
~~~~~~~
pasando para desejar uma semana feliz bravo bjs saude
ResponderEliminarCom portas abertas e janelas escancaradas
ResponderEliminara luta continua
Bj
Querida Manuela
ResponderEliminarA mente está aturdida. A surdez é absoluta. E tu soltas na palavra a revolta e o incentivo.
Sim, queremos viver!
Bravo, amiga!
Beijo.
Acredito...
ResponderEliminarÉ difícil acrescentar algo que esteja à altura do agradecimento que merece, pelas palavras, pela mensagem, pela qualidade do poema.
Obrigado e uma boa semana, plena de inspiração
O mundo devia ler este poema
ResponderEliminarFantástico
Fiquei sem palavras
Obrigada <3
Beijinho enorme
Você foi muito feliz nesse poema GRANDIOSO, Mannuela.
ResponderEliminarQuerida Manuela
ResponderEliminarA humanidade ensurdecida e irresponsável tem mostrado ao mundo o seu total desrespeito pelo próximo. Nestes tempos nebulosos precisamos abrir as portas mas com grande cautela
Um grito enfático minha amiga
Beijinhos querida comadre e um maravilhoso final de semana
Olá minha querida amiga Manuela!
ResponderEliminarPor vezes navego por mundos desconhecidos!
Repletos de luz!
E adoraria conseguir passar um pouco dessa luz, a tantas pessoas sofredoras.
Um mundo iluminado, é sinónimo de pura felicidade!
O seu texto fascinou - me!
Um doce sorriso!🌾🌼🌾
Megy Maia🌈
O
ResponderEliminarOi Manoela, tudo bem?
ResponderEliminarFui visitar um blogue amigo e te vi no comentário logo acima;
Me recordo até hoje de uma bela informação em um comentário que
você deu sobre um post que fiz sobre xícaras de chá, k.
Com certeza! esse poema está divino!
Tenho de costume visitar apenas 2 vezes ao mês os blogues
amigos mas por várias razões nem essa frequência estou a conseguir, kkk;
Bom finalzinho de mês.
PAZ E BEM a ti e aos teus.
janicce.
~~~
ResponderEliminarReli o poema, Manuela.
Eis-me reclusa, esperando pela salvação...
Venho do Refúgio dos Poetas, agradecer o carinho e estimulo.
Bom fim de semana, querida amiga. Tudo pelo melhor. Abraços.
~~~~~~~~~~~~
Muito belo e bem pertinente.
ResponderEliminarBeijinhos.
"Abre a porta"! ouve-se repetidamente
ResponderEliminarmas a besta que habita os corpos nega
a alternativa: o fora e o dentro
O homem fecha-se numa irracionalidade primitiva
persiste obstinado no porque sim
Como se a porta não tivesse dois lados...
Muito bom este trabalho poético, imbricado na realidade que se vive.
Parabéns e obrigado.
Beijo.