sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Água






Água.
Eis o laço que enlaça este corpo nos atritos da terra.
a densidade –nega-lhe os ímpetos de voar.
basta um sopro.
um murmúrio na nascente,
uma brisa na corrente
e ruma ás nuvens
enraíza-se no ar.

na música branca do dia,
no reducionismo das nuvens
a semântica da vida.

Manuela Barroso 

15 comentários:

  1. Boa noite de paz, querida amiga Manuela!
    A nuvem tem esse poder de condensar agua que, por sua vez, jorra a nosso favor nos predispondo a voar livremente.
    Tenha um final de semana abencoado!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  2. Água um bem essencial e que poucos lhe dao valor.
    Bonito poema
    Bom fim de semana

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  3. Que poema sublime:)) Adorei. Parabéns:))

    Hoje : O teu respirar ainda preenche o meu peito

    Bjos
    Votos de uma óptima noite
    Bom fim-de-semana

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  4. Água, elemento preciso nesta travessia amiga.
    Uma inspiração maravilhosa Manuela.

    Bom domingo e feliz semana de paz.
    Bjs amiga

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  5. Vim pela sugestão da Ana Freire e, amei o que li! Parabéns!

    -
    As nossas mãos selam os compromissos
    Beijo e um excelente Domingo

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  6. A água que tanta importância tem tão bem te inspirou...
    Linda!

    Bjs,tudo de bom,ótima semana,chica

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  7. Lindo o teu poema e a tua imagem.
    Água, um bem tão escasso, tão mal aproveitado. Se não tivermos cuidado, não haverá "murmúrio na nascente, uma brisa na corrente" que salve a nossa sede.
    Uma boa semana minha Amiga Manuela.
    Um beijo.

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  8. Exaltada em prosa e verso , surge a água, límpida e cristalina a voar em teu poema...as nuvens são o seu lar e , filósofa que és, a enraízas no ar. E voam quais pássaros , ao menor sopro. Assim como a água, também nós voaremos um dia, obedecendo a um sopro,a uma brisa na corrente da vida. Atingiremos as nuvens? Ou vagaremos na música branca do dia. ..gotas que somos na infinitude do Universo?

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  9. Apetece ser água e sentir toda esta transformação física e poética em que te envolves.
    Teu poema é brilhante, amiga.

    Beijos.

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  10. Prisioneira numa levada, tapada
    Forasteira no transbordar de ribeiros
    Em rêgos desconhecidos
    Que a memória apagou
    Lembra as cigarras cantar
    Vagos balidos de cordeiros
    Do muito pouco mais nada
    De tempos idos e lameiros
    Por onde se espraiava
    Sinto que por vezes chora
    Lágrimas puras
    Aquelas que foi guardando
    Hora após hora
    Para estas alturas

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  11. águas sacrais. primievas!
    onde o mergulho redime e limpa!

    assim fossem todas as águas...

    magnífico Poema e enorme teu talento, querida Poeta
    adorei, Manuela

    beijo

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  12. Um poema tão precioso, quanto o conteúdo do tema a que se refere!...
    Fabuloso momento poético, sublimemente bem acompanhado pela imagem anexa!
    Adorei o post, Manuela!
    Finalmente também passando de novo, por aqui, depois de alguns meses de ausência da Net... já tinha saudades, dos meus cantinhos de eleição... e de inspiração!...
    Estimo que se encontre bem de saúde, Manuela! Conto vir no final de semana, com mais tempo, ver o que andei perdendo por aqui, no período em que estive ausente...
    Entretanto, por estes dias, ficarão umas palavras da Manuela, em destaque, por lá no meu canto...
    Um beijinho grande! Desejando-lhe a continuação de uma excelente semana...
    Ana

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  13. Num ciclo infindável...
    Gostei muito, Manuela.
    Abraço grande.
    ~~~~

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  14. Querida Manelinha
    Que bem cantaste o ciclo da Água!
    Tão lindo!
    Um beijinho
    Beatriz

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