Água.
Eis o laço que enlaça este corpo nos atritos da terra.
a densidade –nega-lhe os ímpetos de voar.
basta um sopro.
um murmúrio na nascente,
uma brisa na corrente
e ruma ás nuvens
enraíza-se no ar.
na música branca do dia,
no reducionismo das nuvens
a semântica da vida.
Manuela Barroso
Boa noite de paz, querida amiga Manuela!
ResponderEliminarA nuvem tem esse poder de condensar agua que, por sua vez, jorra a nosso favor nos predispondo a voar livremente.
Tenha um final de semana abencoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Água um bem essencial e que poucos lhe dao valor.
ResponderEliminarBonito poema
Bom fim de semana
Que poema sublime:)) Adorei. Parabéns:))
ResponderEliminarHoje : O teu respirar ainda preenche o meu peito
Bjos
Votos de uma óptima noite
Bom fim-de-semana
Água, elemento preciso nesta travessia amiga.
ResponderEliminarUma inspiração maravilhosa Manuela.
Bom domingo e feliz semana de paz.
Bjs amiga
Vim pela sugestão da Ana Freire e, amei o que li! Parabéns!
ResponderEliminar-
As nossas mãos selam os compromissos
Beijo e um excelente Domingo
A água que tanta importância tem tão bem te inspirou...
ResponderEliminarLinda!
Bjs,tudo de bom,ótima semana,chica
Lindo o teu poema e a tua imagem.
ResponderEliminarÁgua, um bem tão escasso, tão mal aproveitado. Se não tivermos cuidado, não haverá "murmúrio na nascente, uma brisa na corrente" que salve a nossa sede.
Uma boa semana minha Amiga Manuela.
Um beijo.
Exaltada em prosa e verso , surge a água, límpida e cristalina a voar em teu poema...as nuvens são o seu lar e , filósofa que és, a enraízas no ar. E voam quais pássaros , ao menor sopro. Assim como a água, também nós voaremos um dia, obedecendo a um sopro,a uma brisa na corrente da vida. Atingiremos as nuvens? Ou vagaremos na música branca do dia. ..gotas que somos na infinitude do Universo?
ResponderEliminarApetece ser água e sentir toda esta transformação física e poética em que te envolves.
ResponderEliminarTeu poema é brilhante, amiga.
Beijos.
Prisioneira numa levada, tapada
ResponderEliminarForasteira no transbordar de ribeiros
Em rêgos desconhecidos
Que a memória apagou
Lembra as cigarras cantar
Vagos balidos de cordeiros
Do muito pouco mais nada
De tempos idos e lameiros
Por onde se espraiava
Sinto que por vezes chora
Lágrimas puras
Aquelas que foi guardando
Hora após hora
Para estas alturas
Basta um sopro
ResponderEliminarBj
águas sacrais. primievas!
ResponderEliminaronde o mergulho redime e limpa!
assim fossem todas as águas...
magnífico Poema e enorme teu talento, querida Poeta
adorei, Manuela
beijo
Um poema tão precioso, quanto o conteúdo do tema a que se refere!...
ResponderEliminarFabuloso momento poético, sublimemente bem acompanhado pela imagem anexa!
Adorei o post, Manuela!
Finalmente também passando de novo, por aqui, depois de alguns meses de ausência da Net... já tinha saudades, dos meus cantinhos de eleição... e de inspiração!...
Estimo que se encontre bem de saúde, Manuela! Conto vir no final de semana, com mais tempo, ver o que andei perdendo por aqui, no período em que estive ausente...
Entretanto, por estes dias, ficarão umas palavras da Manuela, em destaque, por lá no meu canto...
Um beijinho grande! Desejando-lhe a continuação de uma excelente semana...
Ana
Num ciclo infindável...
ResponderEliminarGostei muito, Manuela.
Abraço grande.
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Querida Manelinha
ResponderEliminarQue bem cantaste o ciclo da Água!
Tão lindo!
Um beijinho
Beatriz