A noite ainda dorme o seu sono enrolada no manto da lua.
O som do silêncio é arrasador...
Sorrio...
...E imagino um silêncio branco que me enche o peito, acaricia a alma!
Não vejo...
Sinto...
Vou-me deixando embalar nesta luz interior imensamente pacífica!
Estou!
Sou!
Abandono-me neste berço que a noite me construiu e onde embala a menina que ainda vive em mim...
...E sorrio...
Sinto que cada dia nunca acaba com a luz...continua na noite iluminada...
E a noite é acordada por um fio de sino, ao longe, lembrando que o tempo não parou!
..Mas parou para mim!
Retomei o meu silêncio de luz. Abri os olhos!
A luz difusa aprofundou ainda mais o silêncio...
E saboreei o aconchego da paz na quietude do meu ser...
...A voz do sino já ia longe...
...E o silêncio foi-se partindo com um gorjeio que se desenrolava, perdido na noite!
A luz branca do silêncio foi-se desvanecendo com a voz metálica e docemente alegre de um merlo!
...E pensei...
...que só eu gostava do silêncio, do escuro, do mistério da noite, de um Só...
Despertei desta espécie de estado expandido de alma, para escutar, sorrindo, a melodia do merlo!
E...
Foi ele quem me lembrou, que eram já horas de me entregar ternamemte a Hipno nos braços de Morfeu...
quarta-feira, 16 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
CAMINHANDO...
Caminhar!
Eis o intransitivo de cada dia, de todos os dias, quiçá o dia todo...
Estranha esta sensação...
Caminhamos sempre para algum lugar, em alguma direcção, algures no tempo e no espaço!
...E sempre pé ante pé, percorremos as horas dos dias muitas vezes à procura de nada ou de alguma coisa do nosso tudo...
...E preenchemos os nossos vazios nesta peregrinação contínua como se caminhássemos institivamente para uma chegada que tarda ou se esconde...
E de porto em porto...tentamos apanhar o barco que nos leva a outra margem...
...E atravessamos sentados estas águas, neste barco ,que nos aquieta, porque nos perdemos nas brumas esquecidas do nosso inconsciente...
...E aproveitamos para apascentar os nossos olhos nas águas verdes do nosso rio, do nosso mar!
...E o pensamento pousou no silêncio do Eu...onde o caminhar se interrompeu...
...E o tempo parou...
...Mas todas as travessias são um espaço entre margens...
Entre o Aqui e o Além...
Entre o Hoje e o Amanhã...
...E defrontamo-nos com o Agora...
E votamos a caminhar, percorrendo o nosso caminho...
...E a Vida é um contínuio caminhar entre espaços, neste tempo do nosso tempo, no nosso espaço, em direcção a um tempo futuro...
Chamam-lhe trabalho...
...Diria, sim, que é uma peregrinação metafórica colectiva...clandestina...inconsciente..à procura da Consciência Cósmica!
Meditações....
...Sensitivas...
Eis o intransitivo de cada dia, de todos os dias, quiçá o dia todo...
Estranha esta sensação...
Caminhamos sempre para algum lugar, em alguma direcção, algures no tempo e no espaço!
...E sempre pé ante pé, percorremos as horas dos dias muitas vezes à procura de nada ou de alguma coisa do nosso tudo...
...E preenchemos os nossos vazios nesta peregrinação contínua como se caminhássemos institivamente para uma chegada que tarda ou se esconde...
E de porto em porto...tentamos apanhar o barco que nos leva a outra margem...
...E atravessamos sentados estas águas, neste barco ,que nos aquieta, porque nos perdemos nas brumas esquecidas do nosso inconsciente...
...E aproveitamos para apascentar os nossos olhos nas águas verdes do nosso rio, do nosso mar!
...E o pensamento pousou no silêncio do Eu...onde o caminhar se interrompeu...
...E o tempo parou...
...Mas todas as travessias são um espaço entre margens...
Entre o Aqui e o Além...
Entre o Hoje e o Amanhã...
...E defrontamo-nos com o Agora...
E votamos a caminhar, percorrendo o nosso caminho...
...E a Vida é um contínuio caminhar entre espaços, neste tempo do nosso tempo, no nosso espaço, em direcção a um tempo futuro...
Chamam-lhe trabalho...
...Diria, sim, que é uma peregrinação metafórica colectiva...clandestina...inconsciente..à procura da Consciência Cósmica!
Meditações....
...Sensitivas...