A noite ainda dorme o seu sono enrolada no manto da lua.
O som do silêncio é arrasador...
Sorrio...
...E imagino um silêncio branco que me enche o peito, acaricia a alma!
Não vejo...
Sinto...
Vou-me deixando embalar nesta luz interior imensamente pacífica!
Estou!
Sou!
Abandono-me neste berço que a noite me construiu e onde embala a menina que ainda vive em mim...
...E sorrio...
Sinto que cada dia nunca acaba com a luz...continua na noite iluminada...
E a noite é acordada por um fio de sino, ao longe, lembrando que o tempo não parou!
..Mas parou para mim!
Retomei o meu silêncio de luz. Abri os olhos!
A luz difusa aprofundou ainda mais o silêncio...
E saboreei o aconchego da paz na quietude do meu ser...
...A voz do sino já ia longe...
...E o silêncio foi-se partindo com um gorjeio que se desenrolava, perdido na noite!
A luz branca do silêncio foi-se desvanecendo com a voz metálica e docemente alegre de um merlo!
...E pensei...
...que só eu gostava do silêncio, do escuro, do mistério da noite, de um Só...
Despertei desta espécie de estado expandido de alma, para escutar, sorrindo, a melodia do merlo!
E...
Foi ele quem me lembrou, que eram já horas de me entregar ternamemte a Hipno nos braços de Morfeu...
A noite traz sempre magia...
ResponderEliminarÉ a hora das confidências.
Momentos de solitude são muito mais prazerosos que os de solidão...
ResponderEliminarPensamentos e silêncios que permitem ouvir a vida...
Bonito, Manuela!
Abraço grande!
Querida Manelinha
ResponderEliminarNão há nada melhor do que estar e/ou ser!
Vai mantendo sempre bem viva a menina que existe em ti.
Depois do silêncio, o gorjeio dos pássaros pode ser uma bela canção de embalar!
Parabéns.Delicio-me a ler-te. Obrigada.
Um beijinho
Beatriz