Fizeste-me cântico em versos de vidro
na imensidão do cosmos onde fulgura
toda a exatidão do belo.
Tudo parece imutável
na plenitude serena dos astros
e na ausência visível do turbilhão
efervescente dos magmas.
Mas
tudo é um poema em incandescência.
Deixa-me que me transporte para a
serenidade inalterável da luz das memórias
onde me esperará uma sinfonia de estrelas
na imaterialidade dos Tempos.
Manuela Barroso