domingo, 30 de julho de 2017

Tenho



 Tenho pombas no peito
ansiosas por voltar ao ninho.
Arrulham segredos que a alma sente.
 Abro-lhes o postigo,
rasgo o véu que nos separa
e, na liberdade do voo,
serei a presa nas suas asas.

O Vazio é o meu espaço.


Manuela Barroso


12 comentários:

  1. um poema em que a autora denota uma certa nostalgia, no entanto há uma mescla de esperança a romper as amarras e voar num céu em liberdade...

    uma boa semana minha amiga e um

    beijo

    :)

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  2. Que pelas frestas das saudades e lembranças possa sentir
    todo o vazio incontido ser consumido.
    Lindo profundo poema de sua arte amiga.
    Bjs de paz na feliz semana, que lhe desejo

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  3. Férias interrompidas por uns dias, eis-me de visita aos amigos.
    Gosto do poema, apesar de o achar um pouco triste.
    Um abraço

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  4. Nesse " espaço vazio " as pombas esperam, Manuela. Têm liberdade de ir e vir e sabem que um dia chegarão e encontrarão o seu ninho acolhedor, sereno, aquietado; vai demorar, sei, sabes, sabem elas também, mas não desistem, porque o tempo lhes tem segredado que tudo cura e que sempre dá às almas a serenidade de que necessitam e que merecem. A tua merece e vai voltar a ser o ninho reconfortante que todos à tua volta precisam; precisas tu mais do que ninguém, querida amiga. O meu carinhoso abraço.
    Emilia

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  5. Voa com as pombas, Manuela. Elas gostam de rasar as casas para recolherem as emoções de quem as habita...
    Um belo poema, o teu.
    Um grande beijo minha Amiga.

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  6. Boa tarde, lindo poema a revelar a saudade permanente.
    Continuação de boa semana,
    AG

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  7. Quem tem asas vai voando para onde quer.
    Até para o vazio...
    Magnífico poema, gostei imenso.
    Um bom fim de semana, amiga Manuela.
    Beijo.

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  8. Não ter asas e conquistar a liberdade do imenso espaço aéreo
    é uma das limitações que o ser humano muito lamenta...
    Desejar conquistar o Vazio acontece em fases de prostação ocasional...
    Um poema expressivo e singular.
    Beijo, querida poetisa.
    ~~~

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  9. A poeta denota ter, neste poema magnífico, espírito de liberdade. E generosidade.
    Soltar as pombas que se retêm atadas ao coração, dando-lhe intenção e asas, faz todo o sentido. É desígnio da amizade, do amor. A que peito irão elas aportar?
    Sinto um leve rumor no ar. Na parte que me toca, obrigado.
    Bj.

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  10. Um poema lindíssimo...
    É no vazio... que a saudade se instala... mas essas pombas... certamente irão inspirar futuros vôos...
    Um beijinho grande! Continuação de uma boa semana!
    Ana

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  11. Sei que adoro o voo dos pombos talvez pela liberdade. Vou soltar um dos meus preferidos com uma mensagem.
    Bjs

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  12. Há momentos assim: a liberdade só é aparente. Esta minha leitura, de sensação de vazio, está muito bem expressa no poema.
    Bj, amiga

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