Sonhei com a minha Pátria
beijada pelas águas salgadas
regada com o doce dos rios
decorada com o mel dos montes
Sonhei com a minha Pátria
derradeira planície, único vale
na fartura de trigo e centeio
ausente da fome que vagueia pelo meio
Sonhei com a minha Pátria
recanto de paz e de calma
foz de irmãos, parte da mesma alma
Hoje, divide-se a Pátria
alma da mesma mãe
uns têm tudo, outros nada têm.
Manuela Barroso
25 de Abril
Gosto.
ResponderEliminarSempre foi assim, a revolução ainda está em curso.
Um abraço e viva a Liberdade
HOJE, CELEBREMOS A LIBERDADE
ResponderEliminarE A CORAGEM DOS CAPITÃES DE ABRIL!
BEIJINHOS.
Querida Manuela
ResponderEliminarUma poema intenso para comemorar a "liberdade" que o povo português alcançou derrotando a tirania. Com este espírito elevado de amor à Pátria é que se comemora o "Glorioso Dia da Liberdade"
Um momento de orgulho para o povo português que hoje celebra com cravos vermelhos o fim da ditadura. E como disse Benjamin Constant “Quando não se colocam limites aos representantes do povo, eles não são defensores da liberdade, mas candidatos à tirania.”
E viva a liberdade! Parabéns querida pela homenagem lindíssima
Beijos e uma semana iluminada
A batida de Abril em ti. O mesmo mote, a mesma revolução:
ResponderEliminar"Hoje, divide-se a Pátria
alma da mesma mãe
uns têm tudo, outros nada têm."
Porque gosto muito da tua visão de Abril
deixo-te abraços e cravos de esperança.
Manuela, minha Amiga, que os teus sonhos se concretizem e que possamos ter um país mais justo. Um bom dia.
ResponderEliminarUm beijo.
Li o poema ontem, e comentei. Será que me esqueci de dar o enter?
ResponderEliminarUm abraço e viva o 25 de Abril
Sempre presente nas memórias vivas
ResponderEliminarBj
Cara Manuela, sonha e muito bem no poema-soneto.
ResponderEliminarNão deixe pois de erguer a voz; de proclamar esse desejo de Liberdade.
E se Abril já no fim está, Maio a chegar é força a crescer. O calor, o ardor, a luta que liberta. Nas encostas, costas com costas, papoilas com rosmaninhos, vermelhos com azuis hão-de levedar e dar pão.
"Foz de irmãos"
onde todos dêem as mãos
num sonho tão intenso
que se torne real
nesta terra de mar e sol
eu penso
As maiores felicidades.
Tudo vem a seu tempo. O importante é não perder as esperanças em dias melhores.
ResponderEliminarBeijinho, Manuela.
Um belíssimo e assertivo trabalho, Manuela! Com um perfeito sentir da realidade actual...
ResponderEliminarEnfim!... A democracia... parece ser um processo em permanente construção... mas é melhor tê-la... ainda que assim seja, por enquanto... com as suas clivagens...
Um excelente forma, de assinalar por aqui, o Dia da Liberdade, Manuela!
Beijinhos
Ana
Faz sempre muito sentido sonhar a Pátria como exemplo da imanência de humanidade. E faz ainda mais sentido lutar para que o fosso dessa imanência se quebre. Canto contigo este belo hino de apelo à irmandade.
ResponderEliminarBjo, Manuela :)