Panov Eduard |
Chego à paz da minha casa e procuro-te.
abro a porta
devagarinho, espero a tua
sombra. e
estás em toda a parte:
nas
recordações objetivas e na saudade
das
recordações!
o pensamento
cai em mim provocando
um rodopio
de emoções.
e fujo.
e nego.
corro,
sacudindo este turbilhão que não
quero.
que não peço.
quero é a
tua presença nem que seja a
tua
sombra.
outros fogem
de ti, quando eu procuro
fugir de
mim, para te encontrar.
quero que
fiques comigo e em mim,
dentro de
tudo e de nada. porque me
completas e
preenches os vazios das
horas a que
chamam" mortas".
ouves-me
dentro dos ruídos da vida.
Manuela
Barroso, in "Coletânea de Poetas Maiatos"
Lindas palavras, Manuela!
ResponderEliminarSobre o silêncio... que para alguns pesará... e para outros confortará, por ser uma fonte de equilíbrio, ao permitir ouvir os diálogos, com a pessoa mais difícil de se encontrar, por vezes... nós mesmos!
E como sempre uma maravilhosa escolha, no suporte em imagem, que sustenta as palavras!...
Mais um post maravilhoso!
Beijinhos! Bom domingo!
Ana
Às vezes as saudades são insuportáveis. Mas não adianta a fuga. Elas estão dentro de nós.
ResponderEliminarUm abraço e bom domingo
A saudade é corrosiva.
ResponderEliminarPor mais tentemos fugir sempre há uma imagem a nos perseguir como um fantasma
Parabéns querida pelo lindo poema
Uma semana plena de alegrias
Beijos perfumados
Um poema com fugas da saudade, do amor.
ResponderEliminarNão dizer quando somos mais felizes
Quando fugimos e nos desencontramos
Ou quando paramos, nos vemos e reencontramos.
No silêncio, as recordações se tornam mais vivas.
ResponderEliminarMaravilhoso poema.
Beijinhos
Maria
E nos " ruídos da vida " que são muitos e nos atordoam procuramos o silêncio para que entrem " devagarinho " as recordações e as " saudades das recordações".
ResponderEliminarTemos sim "saudades das recordações "porque às vezes o " turbilhão " de emoções é tamanho que não conseguimos selecionar aquela recordação que nos faz tão bem e que nos preenche" nessas horas" a que chamam de mortas " E lá procuramos nós a paz da nossa casa para no silêncio dessa paz buscar as recordações mais preciosas e delas matarmos a saudade. Essas não doem mesmo sabendo que não passam de " sombras " duma vivência passada que lá ficou bem atrás. Tentamos fugir das doídas, das sofridas das que nunca pedimos, mas que, teimosamente mesmo no meio de tantos ruídos, aparecem e nos fazem sofrer em "Silêncio"
Beijinhos, Manuela e obrigada pelo belo momento que sempre nos proporcionas com a tua poesia, bela, sentida, vinda do mais íntimo da tua alma.
Emília
Beautiful poem Manuela, I love it so much.
ResponderEliminarnos silêncios das horas mortas a saudade faz-se lembrada, não adianta fugir, ela volta sempre.
ResponderEliminarum poema melancólico mas muito belo.
beijo
:)
Profundo e reflexão em poesia.
ResponderEliminarSaber da solidão e das horas lentas e mortas
que nos faz repensar.
Abraços amiga.