Céu metálico- Maia |
invadidos por rajadas de medos, emparedando-os na angústia do abandono
e desencanto.
Somos berlindes ansiosos, em declives verticais,
em voos picados e pesados de encontro ao abismo.
A solidão gela a amargura das horas com sede de vingança...
...E crepita a ânsia de liberdade pela Dignidade e Igualdade Humanas...
...uma estranha prisão com grades frias, intransponíveis,
feita de injustiças, ódios e metal...
A dignidade sufoca esta espuma de solidão, numa angústia asfixiante,
infligida por carrascos impunes que anulam sonhos e gritos de esperança...
A impunidade esmaga a esperança de justiça numa cortina opaca,
provocando arrepios de indignação...
E neste lar terreno, o espetro da loucura humana ganha contornos
de abismo tenebroso, mutilando mocidades ainda por nascer. ..
...E a dor da indignação bate surda no olhar de peitos magoados,
numa amargura incontida, que acordará nas brasas das consciências abandonadas,
feitas vulcões, cujas crateras vomitarão
lavas incandescentes de libertação.
E das cinzas,
nascerá de novo o Amor...
Manuela Barroso
Belíssimo texto,amiga Manu...
ResponderEliminar.E crepita a ânsia de liberdade pela Dignidade e Igualdade Humanas...
...uma estranha prisão com grades frias, intransponíveis,
feita de injustiças, ódios e metal...
E um final surpreendente,com Fênix,novamente,renascendo das cinzas.
Bjsssss,
Leninha
Nem sempre o novo amor acontece ou aparece, mas também é bem verdade que por vezes esta vida nos surpreende com sentimentos inesperados e que batem à porta sem avisar.
ResponderEliminarSomos anjos terrenos envoltos em mar.
Belo texto Manuela!
Bom fim de semana!
Bjs
Uns vêem-no como metálico, frio, desumano até!
ResponderEliminarVejo-o como verdadeiro, esperançoso e... bonito.
Felizmente o amor tem a capacidade de nascer das cinzas.
ResponderEliminarSim, sem dúvidas ele nascera de novo...
Como sempre textos lindamente poéticos. Parabéns!
Um lindo fim-de-semana para você!
Lembranças
Ange.
ainda bem que temos a oportunidade do renascimento, a cada dia basta aproveitarmos.
ResponderEliminarbjs
Que bom é sabermos que o amor sempre renascerá Manu. Lindo texto. Bom domingo querida. Beijos
ResponderEliminar"E das cinzas,
ResponderEliminarnascerá de novo o Amor..." O ápice de teu texto poético é a esperança que o nosso coração abriga, o de renascer para o amor.
Escreves lindamente bela poetisa.Amei teu Céu Metálico.
Querida obrigada pelas palavras lindas, meigas e generosas que deixastes no meu Blog.Vieram para enfeitar o meu aniversario de doçura e amizade.
Bom domingo.Bjs Eloah
Olá Manuela, belo texto...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
E o céu ultimamente tem-se apresentado escuro, feio, cinzento, como cinzenta anda a alma de todos nós.Até poderíamos mudar a cor do céu, vê-lo azul celeste de dia e cheio de estrelas à noite, mas isso se os nossos corações essa cor tivesse e deles emanasse uma luz cheia de brilho. Mas, não tem cor os corações e muito menos brilho, não só ele, mas também os olhares. Apesar de toda essa luz que vemos nas ruas das nossas cidades, o céu continua metálico; sufoca-nos a solidão, arrepia-nos tanta injustiça, a nossa alma grita de indignação. Bem queremos ter esperança, mas a cada dia que passa ela se vai perdendo, porque não vislumbramos mudanças. Mas é preciso continuar e, pelo menos com elas sonhar; a cada dia um novo dia nasce...é um novo começo que é preciso de novo começar e quem sabe? Talvez amanhã o
ResponderEliminarAmor apareça com mais força e o céu volte a ter aquele azul bem clarinho que nos acalme e nos deixe o coração cheio de paz e esperança. Precisamos tanto disso, Manuela!
Parabéns pelo belo texto onde conseguiste retratar as angustias, medos e desilusões que assolam a alma de todos nós nestes tempos tão conturbados. Um beijinho e espero que consigas ver as estrelas neste teu céu metálico; afinal o céu pode ter a cor que lhe quisermos e pudermos dar.
Emília
Um choro e desalento cruel, mas tão humano, vejo em suas palavras...choras pelos homens que parecem mergulhados num abismo cruel, cheios de desamores e violências em seus corações...e eis que de repente a esperança desponta...nos descortinando sonhar com dias e um mundo melhor e mais humano...
ResponderEliminarLindo saber, Manuela, que ainda conservas a fé no humano...
Mais um lindo poema!
Beijos no seu lindo coração, minha amiga mais que querida...!
Oi Manuela.
ResponderEliminarSeus textos sempre tem muita essência e sensibilidade de uma forma encantadora. Adoro te ler. Você nasceu com o dom das palavras.
Lindo demais seu texto. O importante é que sempre das cinzas nasce de novo um amor.
Beijos e ótima semana.
Minha querida
ResponderEliminarHoje passando para agradecer o carinho de sempre e oferecer uma fatia de bolo de aniversário...embora virtual é de coração.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Algumas situações despertam o que há de pior em nós, não, Manu? É nessas horas que a nossa essência boa deve se sobressair.
ResponderEliminarUm beijo, querida minha.
Manuela, não é por ser triste, depressivo e sem esperança que deixa de ser belo.
ResponderEliminarMuito, muito bem escrito.
A moldura de irremediável perda deprime-me e, por isso,fujo de temas negros, porque o negro atrai o negro e a rampa para o precipício torna-se incontornável.
"Voz do povo, voz de Deus", rezam as verdades seculares. Quando afirmam que "Entre mortos e feridos...", abre-se uma portinha de luz.
E eu gosto.
Prefiro.
Espero que essa portinha luminosa te espere, entreaberta.
Beijo.
Oi, Manuela
ResponderEliminarLindo texto, é um desabafo. E quando pensamos que tudo está perdido, eis que surge das cinzas a ESPERANÇA, que nos fortalece e nos renova, nos empurra para continuarmos nossa jornada nesse tempo espaço. Que sejamos portadores dessa bandeira de Liberdade pela Dignidade e Igualdade Humanas, nesse mundo às vezes tão cruel. Mas depende de nós capturarmos essa energia ficando atentos as nossas escolhas, e que Deus nos ilumine...
Um grande abraço, amiga
Dignidade humana. Esse tema tem me acompanhado ultimamente. A história humana é feita em cima de contistas "gloriosas" sobre povos que se tornam oprimidos pelos mais fortes. Isso não parece ter mudado muito até hoje, ainda que veladamente em alguns casos. E as sequelas históricas se sentem em cada rosto anônimo com fome no planeta. Igualdade? Eperêmo-la ansiosos. Talvez, como disseste, das cinzas deste mundo.
ResponderEliminarParabéns pelo texto, Manuela! Belo e pertinente.
Beijo.
Sobreviver ao outro, a si mesmo. Ao olhar de dureza. Sobreviver a vida que as vezes se ausenta e fica fácil romper os pulsos. Arrepende-se então, tardiamente. O penhasco já suga os pés, mas então, surge alguém e tudo é nuvens novamente. rs
ResponderEliminarbacio
Supernovas de amor...
ResponderEliminarMatéria unificadora do universo!
Bjnho
Nuno Sá