sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mãos


Bates na sombra azul do meu peito.
Acordas as madrugadas
Que dormem sorrindo,
E as estrelas
Como as flores em Maio
Se abrindo...
Escreves na aurora
Em nuvens adormecidas
Os beijos que tardam!

As mãos em flor
São pétalas adormecidas
Numa canção de amor!

                                                                Manuela Barroso,  In "Eu PoéticoII"



à(s)

12 comentários:

  1. lis19 de agosto de 2011 às 00:52

    A poesia está nas em todas as coisas,
    enquento no mundo uns provocam a dor outros escrevem poemas sensíveis assim.
    obrigada por fazer-nos entender que com as mãos em flor se faz cançoes .
    beijinhos Manuela deixo beijinhos

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  2. Luna Sanchez19 de agosto de 2011 às 03:25

    Ai, ai..."os beijos que tardam".

    Muitos suspiros meus por conta dessas flores que se abrem em maio aí e em setembro aqui. Meu coraçãozinho bate aí, na tua terra, há algum tempo já, sabe?

    ^.^

    Um beijo, querida.

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  3. Liz - Como as Cerejas da Minha Janela...19 de agosto de 2011 às 06:13

    "Escreves na aurora
    Em nuvens adormecidas
    Os beijos que tardam!"

    Nossa, adoro como escreves...é lindo demais...encanta a alma e o coração, Manuela...

    beijos com muito carinho...
    Liz

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  4. Leninha19 de agosto de 2011 às 13:46

    Manu querida,vieste trazer nuvens,flores e madrugadas enfeitadas de ternura e poemas...a delicadeza veio para junto de mim com tuas inspiradas palavras...e agosto virou setembro,numa primavera antecipada e florida.
    Bjsssss ternurentos(copiei de ti)
    Leninha

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  5. Rui Pires - Olhar d'Ouro19 de agosto de 2011 às 16:15

    É sempre um gosto poder ler tão belo poema!
    Bom fim de semana!
    Rui

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  6. Lunna19 de agosto de 2011 às 21:18

    Eu gosto a poesia me leva para dentro e me deixa em silêncio num aconchego que não pode ser invadido por nada e nem por ninguém...

    bacio carissima

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  7. Fernando Santos (Chana)20 de agosto de 2011 às 02:17

    Bela poesia...Espectacular....
    Cumprimentos

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  8. tecas21 de agosto de 2011 às 22:14

    A poesia está em tudo e aloja-se silenciosamente na alma sensível de quem maravilhosamente a sabe escrever para a sentirmos vibrar em cada palavra.
    Beijito amigo em seu coação, minha querida amiga, Manelinha.

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  9. mfc22 de agosto de 2011 às 15:21

    Sempre em azul com uma escrita onde os sentimentos fazem sorrir.

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  10. Helena Chiarello23 de agosto de 2011 às 20:19

    Amigamada...

    "Bates na sombra azul do meu peito" com essas palavras, tão macias como "as madrugadas que dormem sorrindo" e despertam primaveras...

    É carícia de pétalas ler teus poemas, Manu!

    Saudade, pessoa querida!

    Beijo no coração!

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  11. Anónimo1 de setembro de 2011 às 00:01

    Milagres escondidos entre os dedos, quais pétalas de rosas belas e cheirosas!
    Beijinhos
    Quicas

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  12. Beatriz Bragança14 de janeiro de 2018 às 15:59

    Querida Manelinha
    O poder das mãos, tão poeticamente descrito por ti!
    Do que elas são capazes, quando «em flor»!Lindo!
    Um beijinho
    Beatriz

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