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A noite está cansada das sombras
Da voz escura da lua
Que dorme exausta na noite
Fios de luz se entrelaçam em meus dedos
Percorrem mãos cansadas, famintas
E estendem-se nos braços semi-nus
Enrolam-se no corpo solto
E caem vozes descarnadas
Enchem o vazio
E cai o frio penetrante, imenso
No círculo do peito denso
Arrepio
Calafrio
Estendo em mim esta lonjura
Calando sempre assim este segredo
Feito em silêncio e amargura
Abafo este nó feito de medo
Os segredos que a noite partilha connosco... são dela e de nós.
ResponderEliminarUma estrada... e um longo caminho até o amanhecer... E às vezes só resta-nos a certeza de que outra vez vai anoitecer... para amanhecer!
ResponderEliminar¬
Querida Manelinha
ResponderEliminarA noite, mesmo com a luz da Lua,pressagia vazios e medos, que tão bem sabes expressar de uma forma tão poética!
Não te deixes consumir; a seguir, vem sempre o amanhecer e a Luz!
Parabéns.
Ninguém escreve como tu.
Um beijinho
Beatriz