Chamas o meu nome e vou descendo calmamente
A vazia escada do nosso jardim florido.
O mundo pára, a vida pára e vou ficando
Numa espécie de sonho adormecido.
E viajo neste tempo e neste espaço
Ao encontro da tua suave e meiga voz .
E, apertando-te ternamente nos meus braços
Faz se um silêncio longo que fala por nós!
E assim viajo no tempo e no espaço
Contagiada por esse teu longo olhar,
Sinto a tua mão, entrego-me à ternura,
Numa cegueira imensa, intensa procura
De tão simples gesto, tão bela forma de dar!
M.Barroso
7 comentários:
Mais palavras?
Lindo!
CV
Belo, simplesmente belo...
das Neves, I.
Querida amiga,
Veja esta imagem. Será esta a escada do jardim, que desce tão calmamente?
http://www.stonemarket.co.uk/millstone/millstone-stepping-stones
Abraço,
das neves, I.
Pois querida amiga, será assim ou mais tosco...
A mente flui,e adora espaiar-se nas ondas do nosso cérebro...
M.B.
muito bonito, parabens. um beijinho
Obrigada Pedro, um beijinho
também para si!
manuela
Querida Manu
Que belo poema!
Quanta segurança e confiança!
Quando sentimos esse chamamento, acaba-se o desânimo, o desalento,a decepção!
Parabéns
Um beijinho
Beatriz
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