Chamas o meu nome e vou descendo calmamente
A vazia escada do nosso jardim florido.
O mundo pára, a vida pára e vou ficando
Numa espécie de sonho adormecido.
E viajo neste tempo e neste espaço
Ao encontro da tua suave e meiga voz .
E, apertando-te ternamente nos meus braços
Faz se um silêncio longo que fala por nós!
E assim viajo no tempo e no espaço
Contagiada por esse teu longo olhar,
Sinto a tua mão, entrego-me à ternura,
Numa cegueira imensa, intensa procura
De tão simples gesto, tão bela forma de dar!
M.Barroso
Mais palavras?
ResponderEliminarLindo!
CV
Belo, simplesmente belo...
ResponderEliminardas Neves, I.
Querida amiga,
ResponderEliminarVeja esta imagem. Será esta a escada do jardim, que desce tão calmamente?
http://www.stonemarket.co.uk/millstone/millstone-stepping-stones
Abraço,
das neves, I.
Pois querida amiga, será assim ou mais tosco...
ResponderEliminarA mente flui,e adora espaiar-se nas ondas do nosso cérebro...
M.B.
muito bonito, parabens. um beijinho
ResponderEliminarObrigada Pedro, um beijinho
ResponderEliminartambém para si!
manuela
Querida Manu
ResponderEliminarQue belo poema!
Quanta segurança e confiança!
Quando sentimos esse chamamento, acaba-se o desânimo, o desalento,a decepção!
Parabéns
Um beijinho
Beatriz