Já não sinto a areia quente da praia
Já não espraio o meu olhar pelo mar
Está vazio
E frio
É a solidão
Em noite de luar.
As ondas já não beijam os meus pés,
Rodopiam a rocha estática, impiedosa
Caindo abruptas, insensívéis
Esvaindo-se pelo mar fora...
Embrulho os meus olhos no meu xaile
Enterro os meus segredos nesta areia
E junto as flores que me ofereceste
Esperando a viagem da maré cheia!
...E as pétalas fogem aos poucos pelo mar
E fico assim...
Sem mim.
A minha querida Pitonisa escreve como um anjo!!!!
ResponderEliminarBeijo hipnotico
"Olhos d'água"
Obrigada "Olhos d´água"!
ResponderEliminarSó para quem sente!
Abraço hipnótico
anjo azul
Ando às voltas com este esvaziamento de mim e eis-me aqui.
ResponderEliminarNão há coincidências.
Sinto-me tantas (demasiadas) vezes assim: 'Sem mim'.
Que lindo poema.
Dos meus preferidos.
Parece saído do meu peito.
Só que não consigo escrever desta forma tão sentida e autêntica.
Deslumbraste-me de forma inexplicável.
Beijinho
Querida Manu
ResponderEliminarDe noite,a areia arrefece e a ausência do toque das ondas esfriou a tua alma!
Uma eterna paixão pelo mar,tão poeticamente definida.
Parabéns.
Um beijinho
Beatriz