É da idade do primódios da Terra, mas é uma imagem que atrai o nosso olhar quando cai a tarde.
Aldeia.
Brincadeiras de crianças que acabavam quase ao anoitecer no quintal fechado!
Lembro com nostalgia o sino triste da igreja a tocar as Avé -Marias.
Eram badaladas tristes, aliadas a hitórias que a minha Rosa nos contava...
Subia as escadas de granito, ouvia distraidamente e longinquamente as conversas da família e ia
para a janela virada a poente.Ao longe, alonga-se deitado, o rio Homem, com caráter, fazendo jus ao seu nome!
Árvores recortadas num céu azul bébé...doce , manso e acolhedor!
As montanhas erguem-se suaves, emprestando um contraste a esta paisagem mas servindo de moldura a um quadro verdadeiramente perfeito e belo: o sol no seu caminhar cansado, vai-se deitando nas serras acenando com as suas cores amarelo, vermelho, laranja num até breve de alegria!
...E eu, pequenita, só, naquela janela, já conseguia admirar, fascinada a grandeza da paisagem e o Infinito que ela escondia e cuja tradução persigo e quero encontrar!
"Vamos , menina, o jantar está na mesa..."
Boa noite alegria!
Amanhã é outro dia...
Sorria...
Gostei muito destas memórias sorridentes!
ResponderEliminarO rio Homem tem recantos magníficos...
Porque recordar também é viver...
ResponderEliminarQuerida Manelinha
ResponderEliminarTão jovem e já a perseguir a tradução do Infinito!
Deus,o Absoluto,o Eterno!
Vai recordando e dando, a quem te lê, a oportunidade para fazer o mesmo...
Porque,como diz Marte,recordar também é viver...
Beijinho
Beatriz