quinta-feira, 29 de julho de 2010

RECORDAÇÕES


Noites de Verão.
Bateram as saudades.Memórias, como ALGUÉM disse...
Mas esta saudade, bate no fundo da alma, como a luz de lua cheia, que se espraiava melancólica e misteriosa pousando nos ramos dos plátanos e choupos que me cercavam.Assim, é uma memória de uma nostalgia infinita!Porquê?Porque o tempo é implacável e torna-se quase sinistro quando leva com ele pedaços de coração!As personagens são simples e belas: Lua, mocho piando ao longe,branda brisa morna acariciando o ar e as folhas na noite e... Deus meu, um Pai, único no mundo, que o Céu me deu com quem compartilhava as nossas convicções filosóficas e literárias!
Mas na impermanência do tempo só resta esta saudade amarga e longa...
O luar continua. As sombras deitam-se no chão num deleite sensual com a frescura da noite...
Nada se apagou...
...mas tudo o vento levou!...

3 comentários:

  1. Uma noite de Verão que trouxe a evocação de um Pai bem próximo...
    Muito bonito!
    O meu também partiu há 6 anos... e também continua muito próximo.

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  2. Pai é indefínível.
    É a nossa referência, a nossa segurança, a nossa marca de autoridade autêntica, o nosso rumo, o nosso porto seguro!
    MB

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  3. Minha querida
    Permite-me discordar: o vento não leva tudo! Leva todos! O vento e o tempo!!!
    Esse é que é o grande problema! Ficamos sem chão.Sem o nosso esteio, sem o nosso pai!Sem a nossa segurança, o nosso ombro,o nosso confidente mais atento e preocupado.
    Mas «nada se apaga».Ficam a memória, a recordação e ele!... ...faz-se presente!
    Obrigada pelo texto.
    Beijinho
    Beatriz

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